Cruzeiro é condenado e vai perder mais de R$1 milhão na justiça

Por dentro de um navio em naufrágio, sempre haverá comandantes à deriva. No decorrer da última semana, o Cruzeiro recebeu mais uma condenação de um dos personagens do catastrófico rebaixamento do clube em 2019. 

Em sentença divulgada pela Justiça do Trabalho, o time mineiro foi condenado em R$1.265.000 por uma ação movida pelo ex-diretor de futebol do clube, Marcelo Djian. O valor ainda deverá sofrer alterações que o tornará mais exorbitante. O Cruzeiro pode e, certamente, vai recorrer. 

O timoneiro entorpecido

Marcelo Djian esteve no clube entre 2018 e 2019, na gestão fatídica de Wagner Pires de Sá, auxiliando Itair Machado no departamento de futebol. O ex-diretor celeste foi desligado do clube em 06 de janeiro de 2020. 

Na época em que atuava nos bastidores desastrosos do Cruzeiro, Dijan alega que recebia um salário de R$120 mil. O ex-diretor narra que na rescisão contratual, o clube mineiro se comprometeu a pagar R$984.178,68, sendo a maior parte de verba rescisória, e o restante entre salários atrasados, férias e 13º salário. 

O Cruzeiro também se comprometeu a realizar os pagamentos das parcelas de FGTS em atraso, de abril a dezembro de 2019. O valor somado ultrapassa a casa dos R$242 mil. De acordo com a defesa, duas destas prestações foram pagas. 

Djian cobra ainda o pagamento de multas previstas no contrato de rescisão com o Cruzeiro, além de multas previstas na CLT. A ação foi iniciada em 29 de dezembro do ano passado.

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Vale lembrar que Fabrício Visacro, ex-assessor do futebol profissional do Cruzeiro e cunhado do ex-vice-presidente da Raposa Itair Machado, move uma ação contra a equipe mineira na Justiça

Além disso, o filho do ex-presidente Wagner Pires de Sá. Humberto de Sá, que também atuava nos bastidores do Cruzeiro, move outra ação trabalhista contra o clube. 

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