Diretor do Mineirão abre o jogo e revela bastidores sobre estádio de Betim

Recentemente, o torcedor cruzeirense viu surgir no horizonte de um futuro não tão distante a possibilidade de materializar um antigo sonho: ter um estádio próprio. De forma inesperada, duas oportunidades foram lançadas à luz do sol. A primeira delas envolve uma possível negociação com o governo de Minas Gerais para a Raposa administrar o Mineirão. 

Entretanto, o Gigante da Pampulha tem hoje à frente a Minas Arena. Desta forma, não seria uma negociação simples, visto que a empresa tem concessão para gerir o estádio, pelo menos, até o ano de 2037. Em paralelo às tratativas, a prefeitura de Betim, cidade próxima de Belo Horizonte, anunciou um projeto de construção de uma arena esportiva para o Cruzeiro mandar seus jogos

Fato é que o assunto tem gerado muitas polêmicas. O diretor do Mineirão, Samuel Lloyd, que criticou a reunião de Ronaldo, dono de 90% das ações da SAF do Cruzeiro, com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, comentou sobre a situação do estádio de Betim e disse, em outras palavras, que não passa de uma ‘grande jogada de comunicação’.

O Mineirão depende do Cruzeiro?

Samuel Lloyd apontou, em entrevista recente ao Superesportes, que há uma dificuldade para viabilizar a obra sem que haja subutilização, como aconteceu em outros estádios do Brasil construídos para a Copa do Mundo, o caso, por exemplo, da Arena da Amazônia.

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“Se o projeto vai sair ou não, se ele é para o Cruzeiro, se é bom para o Cruzeiro ou não, eu não tenho nenhum dado na minha mão que me permita avaliar. O que posso dizer é o seguinte: não é fácil subir arena e não é fácil, depois que ela está pronta, gerir essa arena. Quantas arenas ociosas a gente tem no Brasil e em grandes cidades”, disse. 

Além disso, Lloyd enfatizou que, apesar de não ter informações, acredita que tudo foi uma jogada de marketing. “Eu não tenho informação sobre a Arena de Betim. Achei que foi uma grande jogada de comunicação. O projeto já existia. Então, ele (o prefeito Vittorio Medioli), dono de veículo de comunicação, pegou uma carona num assunto quente e surfou”, afirmou.

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