É melhor ou pior para o Cruzeiro jogar no Mineirão?

O Mineirão tem sido, neste ano, uma força indescritível para o Cruzeiro. Atuando em casa, a Raposa sequer perdeu pontos na Série B do Campeonato Brasileiro. Em favor da verdade, vale lembrar que a equipe mineira também mandou alguns poucos jogos no Independência, mas a sua grande maioria foi realizada no Gigante da Pampulha. 

Entretanto, Ronaldo não está satisfeito com a burocracia e os gastos operacionais do estádio e já reclamou, por mais de uma vez, sobre a situação do Mineirão, que, de acordo com o gestor, não trata o Cruzeiro como deveria. Samuel Lloyd, diretor do Gigante da Pampulha, disse, no entanto, que a Minas Arena não depende da Raposa para se manter. 

O Mineirão não depende do Cruzeiro, mas a recíproca é verdadeira? 

Vale destacar que, a partir do segundo semestre de 2023, o Cruzeiro será o único grande clube de Minas Gerais a trazer jogos para o estádio. Isso porque o América, há muito, manda suas partidas no Independência, e o Atlético está próximo de partir para a Arena MRV. 

Apesar disso, Lloyd afirmou que a Minas Arena consegue se manter, mesmo sem a Raposa, até o final do contrato com o governo, em 2037, embora conte com o time celeste nos próximos anos para gerar receita à empresa. 

“Hoje, nós consideramos o Cruzeiro jogando no Mineirão. Obviamente que a gente faz vários mapeamentos de cenários, mas hoje, o que a gente vê é que o Mineirão é um estádio estável, longevo e capaz de se sustentar até 2037, que é quando dura o nosso contrato”, disse. 

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Vale destacar que a Minas Arena recebe um repasse mensal do governo pelos custos da reforma do estádio. Mas, sem sombra de dúvida, o Cruzeiro é atualmente uma das melhores fontes de renda para a empresa, apesar de, como ressaltou Lloyd, não ser a única. 

“A gente não é refém de nenhum tipo de atividade econômica hoje no Brasil, nenhuma. A gente tem várias projeções de modelo de negócio. Não está no nosso mapa de risco hoje que o Cruzeiro possa jogar em 2023 ou 2024 em outra arena”, considerou.

Vale lembrar que na última partida do Cruzeiro no Mineirão, diante do Vila Nova, a arrecadação total do confronto alcançou a marca de R$1 milhão. Entretanto, os custos operacionais do Gigante da Pampulha fecharam em R$499 mil.

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