Quais os planos do Cruzeiro para evitar novo transfer-ban?

Ao longo dos últimos anos, o Cruzeiro, para infelicidade geral da nação estrelada, se tornou um especialista em transfer-ban. No início da temporada, por exemplo, o clube foi impedido de registrar novos jogadores por cona de dívidas referentes às contratações de ex-atletas. 

Para ser mais exato, os casos envolviam a negociação de Rafael Sóbis, junto ao Tigres-MEX, Arrascaeta, na negociação com o Defensor-URU, e Riascos, quando deixou o Mazatlán-MEX. Agora, uma nova situação pode implicar ao Cruzeiro mais uma sanção burocrática. 

Internamente, o Cruzeiro trabalha para evitar mais um transfer-ban. A equipe celeste aguarda a ordem de pagamento relacionada a um processo do Pyramids, do Egito, junto à Fifa, sobre a negociação envolvendo o meia Rodriguinho, em 2019. 

O Cruzeiro será penalizado com um novo transfer-ban?

Pedro Martins, diretor de futebol do Cruzeiro, detalhou o que tem sido feito para evitar a nova punição. De acordo com o gestor, há, no clube, uma área específica para tratar este tipo de assunto. A dívida do clube com o Pyramids gira em torno de US$6 milhões. 

“Temos uma equipe dentro do clube que trabalha ativamente na estruturação das dívidas. Existe a divisão do que é Associação e o que é SAF. Mas existe uma equipe dedicada a esse assunto para negociar e antecipar cenários para não permitir que o clube seja prejudicado por um novo transfer-ban”, afirmou Pedro Martins, em entrevista à rádio Super. 

Fato é que, caso as parcelas não sejam pagas, o Cruzeiro poderá ser penalizado com um novo transfer-ban. Vale lembrar que em 2020, a Raposa também foi punida de registrar novos atletas, por conta de débitos com o Zorya, da Ucrânia, na contratação de Willian Bigode.

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De acordo com o gestor, negociações para evitar a punição são complexas, por isso, ele não pode cravar que o clube não será penalizado. Contudo, Pedro Martins enfatizou que há uma equipe para tratar o assunto. O diretor afirmou ainda que depende do período que o caso venha à tona; se não for durante a janela de transferências, o clube pode se organizar. 

“Como esse tipo de negociação é complexo, não dá para garantir e falar que não existe a possibilidade de um transfer-ban. Existe. Como as janelas de transferências tem um período estabelecido, é só a gente ter esse controle para saber se isso pode cair dentro de uma janela de transferência. O clube terá que resolver esse problema”, destacou o dirigente.

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