Presidente do Cruzeiro revela porque recusou investidor bilionário que comprou SAF do Vasco

Pode-se dizer que a melhor coisa que Sérgio Santos Rodrigues fez à frente do Cruzeiro foi negociar o clube com Ronaldo. O presidente da Raposa, inclusive, teve a oportunidade de fazer negócio com outro investidor, mas, para felicidade geral da Nação, preferiu a proposta do Fenômeno. 

Sérgio Santos Rodrigues, em entrevista recente ao Superesportes, comentou sobre a proposta recebida pela 777 para comprar o Cruzeiro. De acordo com o presidente do clube, Pedro Mesquita, diretor da XP Investimentos, deu um parecer técnico contrário à venda. 

Vale lembrar que Mesquita foi o nome responsável pelo elo entre Cruzeiro e Ronaldo, que não pretendia, em suas palavras, investir no futebol brasileiro. A primeira mensagem entre os empresários foi trocada em 04 de novembro de 2021. Dois meses depois, o Fenômeno assinava a carta de intenções de compra da SAF do clube estrelado. 

Veja o que disse o presidente do Cruzeiro

Em março deste ano, o jornalista Rodrigo Capelo, colunista do gE, revelou as nuances da proposta da 777 para o Cruzeiro. De acordo com o profissional, seriam R$250 milhões de aporte de capital, R$150 milhões na data de assinatura do contrato, mais R$50 milhões ao completar um ano e outros R$50 milhões ao chegar a dois anos. 

Contudo, o negócio não avançou. “O Pedro Mesquita deu um parecer e recomendou que não fechássemos negócio com eles diante das condições que estavam sendo colocadas. Se não fechássemos com Ronaldo, iríamos para outro plano e continuaríamos captando recursos para resolver ao longo do tempo”, afirmou Sérgio Santos Rodrigues.

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De acordo com o presidente do Cruzeiro, o modelo de SAF adotado pelo clube, com a figura de Ronaldo, foi o melhor possível, tendo em vista o projeto do Fenômeno para a Raposa e, além disso, por conta de tudo que o empresário representa no meio futebolístico. 

“Com todo respeito ao John Textor (sócio majoritário do Botafogo) e à 777, mas a proposta do Ronaldo traz mais pessoalidade. Entre um fundo de investimento, um bilionário americano, que tem outros clubes, e o Ronaldo, eu acho que a figura do Ronaldo, dentro do futebol, agrega mais ao intangível”, pontuou. 

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