Cruzeiro é prejudicado em contrato e presidente abre jogo sobre a SAF

Ronaldo Fenômeno anunciou a compra de 90% das ações do Cruzeiro no dia 18 de dezembro de 2021, pelo montante total de R$ 400 milhões. A Raposa é o primeiro clube-empresa no Brasil a usar o modelo Sociedade Anônima do Futebol (SAF), desde que foi aprovado pelo Congresso Federal no ano passado.

Após 86 dias da assinatura oficial do contrato de compra, Ronaldo exige novos ajustes e discute assuntos fundamentais para se tornar dono em definitivo do clube. Uma das principais exigências, seria a compra das Tocas da Raposa I e II, porém, qualquer negociação envolvendo imóveis sobre domínio do clube, deve ser votada pelo conselho deliberativo.

Após detalhes do documento serem divulgados pelo GloboEsporte, o presidente do clube celeste, Sérgio Santos Rodrigues, comentou sobre as polêmicas do vínculo.

“O principal ponto: como se trata de início de entendimento, a reportagem acabou se baseando em um documento que já está muito modificado após conversas entre as partes; percebe-se, por exemplo, que nele nada é falado do pagamento da dívida tributária; assim como essa cláusula, várias outras mudaram depois e no contrato definitivo estarão regidas de forma diferente”, revelou SSR.

O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, já havia concedido uma entrevista exclusiva ao GloboEsporte, onde demonstrou apoio ao ex-jogador, e desmentiu a polêmica nota publicada pela Mesa Diretora do Conselho do Clube.

“Eu jamais assinaria um contrato lesivo ao Cruzeiro. Seja por ser o presidente do clube, seja por ser torcedor do clube. Tenho um contrato que é o contrário (de lesivo).”

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Desistência de Ronaldo

O Presidente do Cruzeiro comentou sobre a possibilidade de desistência da compra por parte de Ronaldo Fenômeno.

“Eu acredito que não vai desistir do acordo. Não posso falar por ele. (…) A torcida pode ficar absolutamente tranquila. Aquele foi um prazo que a gente se estipulou, que a gente entende que seria normal pra uma diligencia, uma operação desse tamanho, mas é claro que se estender mais um pouquinho, não existe isso de acabou o negócio.”

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