Caso Daniel Alves provocou mudança significativa em Belo Horizonte

Condenado a quatro anos e seis meses de prisão na Espanha pelo crime de violência sexual, o brasileiro Daniel Alvez conseguiu liberdade provisória após arcar com uma finaça de 1 milhão de euros. Destaca-se que o caso ainda será julgado em outras instâncias em Barcelona. A defesa do jogador pede absolvição, os advogados da vítima pedem pena máxima. 

O fato é que o caso de Daniel Alves já apresenta algumas consequências no Brasil e, mais especificamente, na cidade de Belo Horizonte. Para se ter apenas uma ideia, a maioria dos 4.136 estabelecimentos de BH já pode aderir ao Protocolo Quebre o Silêncio.

Relembre a condenção de Daniel Alves

A iniciativa é inspirada no documento “No Callem” (Não se calem, em poruguês). A iniciativa surgiu em Barcelona, onde Daniel Alves foi preso. Ele foi acusado de estuprar uma jovem no banheiro de uma casa noturna na cidade. O estabelecimento, de imediato, seguiu o protocolo estabelecido. 

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Além de incentivar as vítimas de violências em tais ambientes a se manifestarem, o protocolo também busca eliminar o receito da denúncia. O documento ainda propõe a capacitação dos funcionários para lidar com o acolhimento das vítimas, a implementação de novos sistemas de iluminação e de segurança.

Ainda em tempo, vale dizer que o caso de Daniel Alves deve ser julgado no próximo mês. Até lá, ele segue em liberdade provisória, mas com algumas condicionais impostas pela corte. O brasileiro, por exemplo, deve se apresentar semanalmente ao tribunal, não pode deixar a Espanha e, é claro, precisa se manter longe da vítima.

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