Treinador do Cruzeiro não usou muito a base e foi demitido

O Cruzeiro passou por um período sombrio de sua história ao longo dos últimos anos. Como todos bem sabem, a tragédia começou na fatídica temporada de 2019, quando o clube mineiro foi rebaixado pela primeira vez à Série B do Brasileirão.

Aliás, em 2019, o Cruzeiro tentou lutar para evitar o que já parecia inevitável. Após a saída do treinador Mano Menezes, a diretoria foi atrás de Rogério Ceni e tirou o técnico do Fortaleza. Pela Raposa, porém, o comandante não conseguiu se firmar. 

Ex-Cruzeiro, Rogério Ceni abre o jogo e conta bastidores de sua demissão

Em favor da verdade, Rogério Ceni entrou em rota de conflito com alguns medalhões do elenco e, pouco tempo depois de ser anunciado, foi demitido pela diretoria. Para se ter uma ideia, foram apenas oito jogos com as cores da camisa estrelada. 

O fato é que o treinador, em entrevistas concedidas após a demissão, explicou o que levou o Cruzeiro a tomar a decisão de mandá-lo embora. De acordo com Rogério Ceni, durante a sua passagem pela Toca da Raposa, ele tentou usar os jovens garotos da base, mas não o deixaram fazer isso. 

“Eu me preocupo bastante. Tenho muito conhecimento da base. A minha relação com a base é super boa. Se a base tiver jogadores que atendam às minhas necessidades, eu vou utilizá-los. Quando estive no São Paulo, eu puxei todo mundo da base. No Cruzeiro, me mandaram embora porque eu queria usar a base. Eu não ligo para idade, eu ligo para o que o jogador produz”, disse. 

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Vale lembrar que Rogério Ceni chegou ao Cruzeiro e logo tratou de fazer uma limpa no time titular. Atletas como Thiago Neves, Edilson e companhia perderam prestígio com o treinador. Foi então que Dedé pediu a palavra no vestiário para defender os amigos e a crise tomou proporções irreversíveis.

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