Redução da dívida do Cruzeiro é algo para se aplaudir de pé
O Cruzeiro está trabalhando desde o final de 2021 sob o modelo da SAF, que já teve Ronaldo Fenômeno no comando e agora Pedro Lourenço, onde o objetivo principal é reorganizar as contas do clube, arcar com os compromissos junto aos credores e montar um elenco competitivo. Dois anos e meio após a implantação, a redução da dívida do clube vem sendo motivo para se aplaudir de pé.
Em levantamento feito sobre os três principais clubes de Minas Gerais, a Raposa foi quem mais teve redução de dívidas, fruto de um trabalho árduo realizado pela gestão de Ronaldo, saindo de R$ 1,7 bilhão para R$ 719 milhões de dívida líquida, trazendo a quantia para um valor ainda alto, mas onde o clube pode organizar as contas e levar os pagamento para os próximos anos.
Em 2023, a SAF registrou uma receita bruta significativa de R$ 243,8 milhões, aumento de 62% em comparação ao ano anterior, quando o valor foi de R$ 150,4 milhões. O custo total com salários, direitos de imagem e encargos da operação do futebol profissional, incluindo jogadores, comissão técnica e colaboradores diretamente envolvidos, foi de R$ 94,7 milhões, o que representa 42% da receita líquida.
Evolução da dívida de 2017 a 2023
- 2023: R$ 750 milhões
- 2022: R$ 1,052 bilhão
- 2021: R$ 970 milhões
- 2020: R$ 898 milhões
- 2019: R$ 804 milhões
- 2018: R$ 533 milhões
- 2017: R$ 371 milhões
O Cruzeiro volta a campo na próxima quinta-feira (13), contra o Cuiabá, no Mineirão, pela oitava rodada do Brasileirão.
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