Por que Matheus Pereira é sempre substituído por Zé Ricardo no Cruzeiro?
O meia Matheus Pereira foi a grande contratação do Cruzeiro na última janela de transferências, mas teve problemas físicas e ainda não conseguiu atuar por 90 minutos em uma única partida. Substituído com frequência, a torcida da Raposa quer explicações para as constantes mudanças no principal jogador da equipe.
Para conseguir bancar a contratação de Matheus Pereira, o Cruzeiro contou com apoio externo de investidores, já que o jogador tem vencimentos acima da realidade financeira do clube no momento. Emprestado pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, Pereira tem contrato com o Cabuloso até o meio de 2024.
Contra o Internacional, na derrota por 2 a 1, no domingo (5), Matheus Pereira deixou o campo aos 22 minutos do segundo tempo para a entrada de Mateus Vital. Em entrevista coletiva, Zé Ricardo explicou a mudança do jogador, que ainda briga para ganhar ritmo de jogo e ficar no auge da forma física.
“Matheus está recuperando o ritmo. A questão é que, nos últimos anos, quando ele teve jogos em sequência, ele teve problemas recidivos. Principalmente na Arábia. Isso nos preocupa ainda, principalmente quando temos jogos (em curto intervalo de tempo), com apenas dois, três dias de recuperação”, disse Zé Ricardo.
Além da parte física, Zé Ricardo justificou a mudança por questões táticas. “Matheus é um jogador que joga por trás, ele precisa atuar ao lado de jogadores que ataquem em profundidade. A gente precisava de outros jogadores. O Inter baixou muito as linhas, e o Matheus estava com dificuldade de jogar entre elas. O que a gente imaginava, por isso a substituição. Junto com o Robert, a gente queria dar volume (ao time), principalmente do lado esquerdo”.
“A entrada do Nikão preencheu o espaço que a gente queria do lado direito, até para ele ter oportunidades de finalização, já que o Inter estava com as linhas baixas. Com o Vital ali a gente esperava a mesma coisa. As trocas e as infiltrações do Vital, com os jogos interiores dele e do Robert. E saíram os movimentos, tanto que o Vital finalizava na trave. Alguns movimentos também com o Robert. Na minha visão, as substituições deram um ânimo, um novo gás para a equipe. Tanto que o jogo acaba com a gente um pouco mais em cima do Inter, o que seria natural”, finalizou.
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