Jornalista tem medo do que pode acontecer com o Cruzeiro e outras SAFs brasileiras

O Cruzeiro, sob o comando de Ronaldo Fenômeno, está sendo gerido pelo modelo das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), que promete mais investimentos, controle de gastos e profissionalismo no clube. Junto com a Raposa, Botafogo, Vasco, Coritiba e Bahia, além do Galo, que ainda finaliza a implementação, os clubes foram alertados por jornalista, que tem medo do que pode acontecer no futebol brasileiro.

De acordo com o jornalista Paulo Cobos, em sua coluna no portal da ESPN Brasil, se o Botafogo perder o título do Brasileirão, depois de liderar com folga de 14 pontos, as SAFs podem se tornar um fracasso no Brasil. “Existe um perigo real dos clubes SAFs terem um fracasso generalizado no Brasileiro. Por qualquer régua, o desempenho do Botafogo terá sido bom independente do resultado final, mas não haverá como fugir da sensação de fracasso se o título não chegar. Pelo elenco que tem, o Atlético-MG faz um 2023 medíocre. Cair é um pesado para Bahia, Cruzeiro, Coritiba e, especialmente, Vasco.”, afirmou o jornalista.

Para Cobos, o cenário de fracasso pode ser generalizado em uma temporada onde todas as SAFs podem não ganhar nada e ainda sofrerem com rebaixamentos. Prometendo grandes resultados dentro de campo, o Brasileirão pode terminar sem o título do campeonato e com três SAFs rebaixadas. O Coritiba, vice lanterna, tem 99% de chance, enquanto Bahia, Cruzeiro e Vasco lutam para escapar.

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“Se o pior acontecer, o modelo SAF irá sofrer um massacre cruel, com grandes torcidas xingando de Ronaldo Fenômeno aos bilionários árabes donos do Bahia. Tenho medo do retrocesso que isso pode causar. Não tenho dúvidas que os donos dos clubes SAFs cometem os mesmos erros dos cartolas amadores do futebol brasileiro”, complementou Cobos.

Mas finalizou enaltecendo que o cenário seria pior ser os investidores. “Mas tem outra coisa que não tenho dúvida: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro e Vasco estariam condenados à total insignificância se não tivessem virado SAF. Ruim com a SAF, pior sem ela.”, finalizou.

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