Dirigente abriu o jogo sobre a chegada de Michel Bastos no Cruzeiro

O Cruzeiro contou com grandes jogadores ao longo da década de 2010, tanto que venceu duas vezes o Campeonato Brasileiro e mais duas vezes a Copa do Brasil. Neste período, Alexandre Mattos era dirigente e chegou a fechar negócio com Michel Bastos, para defender o time em 2014. O jogador havia sido titular do Brasil na Copa do Mundo de 2010.

“Em 2014, eu tinha contratado o Michel Bastos para o Cruzeiro. E aí o Egídio tinha sido vendido para a Ucrânia, e dois dias depois a guerra explodiu lá. E o Egídio não quis ir. O Michel ia para o Cruzeiro, então eu tive que ligar para ele e falei: “Cara, vou ficar te devendo, mas não posso te trazer. Eu tenho muitos jogadores. O Egídio ia, mas não vai mais. Eu não posso te trazer”, explicou Mattos ao antigo Aqui com Benja!, da Fox Sports.

Aquele era o último ano dele como diretor de futebol da Raposa. Com a eclosão de uma guerra na Ucrânia, Egídio não quis saber de ir para lá e preferiu seguir na Toca, fazendo com que Michel Bastos não viesse. No mesmo período, o jogador da Seleção tinha oferta do São Paulo. Curiosamente, anos depois os três trabalharam juntos no Palmeiras.

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“Se o seu coração estiver mandando, pode ir, mas não posso trazer agora. Mas um dia você vai trabalhar comigo. Você é um p… profissional”. Até puxei a orelha dele, o São Paulo estava meio devagar, na hora que ele entrou lá, o time incomodou o Cruzeiro. A gente foi campeão, mas o São Paulo chegou com o Kaká, Michel, Kardec, incomodou bastante. Mas eu falei pra ele, eu tinha essa dívida com ele”, comentou.

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