Confira os números de Martin Varini sob o comando do Cruzeiro

Dos males, o menor. A torcida do Cruzeiro, de certo modo, pode respirar aliviada após o veredicto do Superior Tribunal de Justiça Desportiva anunciado nesta quarta-feira (24). A corte analisou dois casos envolvendo Paulo Pezzolano, ambos por conta de expulsões. 

O treinador celeste poderia ter uma punição de até 12 partidas longe dos gramados. Neste caso, Pezzolano não mais comandaria o Cruzeiro na Série B do Brasileirão, uma vez que o uruguaio cumprirá suspensão na próxima rodada por ter sido expulso diante do Grêmio. Porém, ao todo, o STJD Pezzolano puniu o comandante da Raposa em três partidas

O técnico Paulo Pezzolano foi julgado pelas expulsões nos jogos do Cruzeiro contra CSA, pela Série B do Campeonato Brasileiro, e Fluminense, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Em ambos os casos, o treinador da equipe estrelada perdeu as estribeiras. 

Ausente dos gramados, a responsabilidade de comandar o elenco celeste fica ao cargo de Martin Varini, auxiliar técnico de Paulo Pezzolano. Homem de confiança da equipe técnica, Martin já comandou a equipe em outras 5 vezes, todas devido a suspensões do treinador principal.

Com Varini na beira do campo, a Raposa já conquistou 4 vitórias e sofreu apenas uma única derrota, para o Atlético-MG no primeiro clássico de 2022, pelo Campeonato Mineiro. Confira abaixo o desempenho de Martin Varini no Cruzeiro:

  • 9/2 – Cruzeiro 1×0 Democrata – Covid
  • 12/2 – Tombense 0x3 Cruzeiro – Covid
  • 6/3 – Atlético 2×1 Cruzeiro – Suspenso (Villa)
  • 13/3 – Cruzeiro 5×1 Pouso Alegre – Suspenso (Villa)
  • 23/7- Cruzeiro 1×0 Bahia – Suspenso (CSA)
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Relembre a expulsão de Pezzolano contra o Fluminense

No duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, Cruzeiro e Fluminense estiveram frente a frente diante de um Mineirão lotado. Aos 42 minutos da etapa inicial, a torcida da Raposa assistiu o seu comandante ser expulso pelo árbitro do jogo. 

O cartão vermelho foi aplicado após o uruguaio reclamar de forma acintosa de uma falta não marcada para o Cruzeiro. No lance, a bola bateu no braço do zagueiro Manoel, do clube carioca. Pezzolano, inconformado, bradou à beira de campo e foi advertido com o cartão amarelo. 

Em seguida, já de costas para o árbitro, o treinador seguiu argumentando com sua equipe técnica. Neste momento, ele recebeu o segundo amarelo e, consequentemente, o cartão vermelho. 

Com a expulsão, Pezzolano não se conteve e invadiu o campo, tendo sido contido por membros da comissão técnica e pela equipe de arbitragem. No entendimento do STJD, os atos do treinador uruguaio foram passíveis de um jogo de punição, a ser cumprido na Série B. 

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