10 maiores nomes do Cruzeiro na Calçada da Fama do Mineirão

A Calçada da Fama do Museu Brasileiro do Futebol, espaço cultural do Gigante da Pampulha, existe desde 1965. Lá, estão imortalizados grandes ídolos do futebol brasileiro e sul-americano. Os homenageados que vestiram a camisa do Cruzeiro fazem parte desta célebre lista dos 10 maiores nomes da Raposa na Calçada da Fama do Mineirão.

• Tostão

Tostão foi, indiscutivelmente, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos e também um dos maiores ídolos do Cruzeiro Esporte Clube. Sua trajetória no futebol aconteceu no início dos anos 1960, quando ingressou no futebol de salão do Cruzeiro. Em 1963 foi integrado ao elenco principal do clube onde viveria muitas glórias. Foi em 1966 que Tostão elevou a sua imagem como ídolo ao conquistar junto a equipe o Campeonato Brasileiro (Conhecida na época como Taça Brasil) de 1966 contra o badalado Santos de Pelé.

• Dirceu Lopes

Nos 12 anos em que atuou pela equipe cruzeirense, Dirceu Lopes esbanjou talento e empilhou títulos. Ao lado de Wilson Piazza e Tostão, fez história ao bater o Santos de Pelé com três gols na primeira partida da final da Taça Brasil de 1966, partida vencida pelo Cruzeiro por 6 a 2. Dirceu esteve presente em títulos memoráveis da Raposa como a primeira conquista da Copa Libertadores da América de 1976.

• Piazza

Dedicando praticamente a carreira inteira vestindo a camisa do Cruzeiro, o zagueiro e volante Wilson Piazza é um dos mais célebres jogadores que já passaram pela Raposa. Foi um dos responsáveis por levar o Cruzeiro ao seu primeiro e memorável título nacional, a Taça Brasil de 1966, diante do Santos de Pelé. Além disso, vendeu dez vezes o Campeonato Mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977) e a Copa Libertadores da América de 1976.

• Fábio

Fábio é um dos mais longevos atletas da história do Cruzeiro, reconhecido como ídolo da torcida. Em grande parte da carreira dedicada à equipe mineira, Fábio estreou no ano 2000, quando esteve emprestado ao clube. Retornou em 2005, onde atuou até 2021. Com mais de 900 partidas disputadas, o goleiro foi quem mais vezes vestiu a camisa do Cruzeiro, conquistando títulos como a Copa do Brasil (2000, 2017 e 2018), e sete vezes o Campeonato Mineiro (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019). 

• Nelinho

Nelinho fez história vestindo a camisa do Cruzeiro nos anos 1970. Chegou ao clube em 1973, vindo de uma passagem pelo clube do Remo, e rapidamente assumiu a titularidade da lateral-direita da Raposa. Foi um dos grandes responsáveis na conquista da Copa Libertadores da América de 1976, o maior título conquistado vestindo a camisa do Cruzeiro, no qual marcou gols em duas das três partidas da final contra o River Plate da Argentina. 

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• Palhinha

Palhinha estreou aos 18 anos como profissional na equipe do Cruzeiro, em uma equipe com o poderio ofensivo consagrado com Dirceu Lopes e Tostão. Passou a atuar como titular em 1972. Na Copa Libertadores da América de 1976, edição que teve o Cruzeiro como campeão, Palhinha foi o artilheiro com 13 gols em 10 partidas, tornando-se o maior artilheiro brasileiro do torneio em uma só edição da competição sul-americana.

• Ronaldo

Reconhecido como um dos maiores nomes do futebol mundial de todos os tempos, Ronaldo Fenômeno foi revelado pela Raposa aos 16 anos, no Campeonato brasileiro de 1993. Antes de se tornar a maior celebridade do futebol mundial dos anos 1990, Ronaldo deixou a marca positiva de 44 gols marcados em 46 partidas disputadas entre 1993 e 1994. Foi campeão mineiro em 1994 e é o atual sócio-proprietário do Cruzeiro.

• Alex

O meia Alex foi uma das mais talentosas revelações do futebol brasileiro dos anos 1990. Revelado pelo Coritiba, Alex chegou ao Cruzeiro por empréstimo em 2001, com passagem discreta pela Raposa. Na temporada 2003 do Cruzeiro era o foco principal de Alex, e foi justamente neste ano que o Cruzeiro conquistou a tríplice coroa com os títulos do Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro. Na mesma temporada foi eleito pelo jornal uruguaio El País como um dos onze melhores jogadores da América do Sul.

• Sorín

O argentino Juan Pablo Sorín chegou ao Cruzeiro em 2000, já com o status de campeão europeu pela Juventus de Turim em 1995-96 e campeão da América pelo River Plate da Argentina em 1996. Teve três passagens pela Raposa, de 2000 a 2002, de 2003 a 2004, e de 2008 a 2009, conquistando a torcida e títulos como a Copa do Brasil de 2000, a Copa Sul-Minas de 2001 e 2002, e o Campeonato Mineiro de 2002 e 2009.

• Procópio

O zagueiro Procópio foi mais um ídolo cruzeirense campeão nacional em 1966. Em uma partida contra o Santos em 1968, foi atingido por Pelé e rompeu o tendão do joelho. O zagueiro vivia sua melhor fase como atleta profissional e ficou afastado dos gramados durante cinco anos. Foi seis vezes campeão mineiro com a Raposa, em 1959, 1960, 1961, 1967, 1968 e 1973.

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