Time brasileiro confessa empréstimo com agiota para conseguir pagar salários

Um time brasileiro tem usado dinheiro emprestado de um agiota para manter as contas. João da Silva Neto, presidente do Comercial-PI, contou que precisou pegar o montante com juros para conseguir quitas 60% dos salários atrasados dos jogadores do elenco, que disputaram a Série B do Campeonato Piauiense neste ano. Eliminado na 1ª fase, o Bode não tem mais calendário para 2025.

“É meu último ano (2025). Não vou atrás (do poder público) para ajudar. Eu passei esse tempo todinho e nunca tive ajuda de ninguém. A ajuda que eu tenho é dos meninos, dos contribuintes. Ajudam com gelo, R$ 1 mil e R$ 2 mil. Aí, a gente espera quem queira assumir em 2026”, declarou o presidente, afirmando que a folha salarial do elenco e da comissão técnica é de R$ 45 mil.

O portal GE fez uma lista para mostrar os detalhes da dívida de R$ 60 mil que fez com que o Comercial fechasse o ano no vermelho. Confira: Ministério do Trabalho (Dívidas trabalhistas), Receita Federal (Encargos do clube); rescisões de contratos de atletas; salários dos jogadores do elenco de 2024 (faltam entre 30 e 40% de pagamento); material de treinos; escritório de contabilidade, viagens e o empréstimo do agiota.

Time brasileiro recorre a agiota para pagar dívidas

“É o jeito pedir ajuda (ao agiota). Eu não tinha como pagar o pessoal. A equipe bem em Campo Maior, passando três, quatro rodadas em segundo. A equipe estava bem, não aparecia nada (de suporte financeiro). Imagina sem a classificação. Mas pelo que a gente fez, eu estou satisfeito pelo trabalho”, declarou o dirigente do clube.

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