O Santos está passando por período de reorganização na temporada de 2024, está disputando a Série B e precisou criar nova regra interna após “perder” para o Cruzeiro nas negociações de mercado. O clube da Vila Belmiro quer se proteger de brechas contratuais após o caso de Kaio Jorge, que foi comprado pelo Cruzeiro vindo da Juventus.
Quando Kaio Jorge foi comprado pela Raposa, o Santos alegou não ter sido informado da negociação, já que no contrato de venda para a Juventus existia uma cláusula que exigia o aviso de preferência de retorno ao clube. No antigo documento, não havia multa prevista em contrato caso essa cláusula fosse descumprida. A direção ficou sem ter que o fazer e se protege para o futuro.
Em reformulação do departamento de vendas, o Santos adotou uma obrigatoriedade para que todo atleta que for negociado terá no contrato a cláusula de prioridade de retorno ao Peixe no Brasil, mas com multa em caso de descumprimento. Se a regra já existisse, a Juventus, por exemplo, teria sido multada por não notificar o Peixe sobre a venda de Kaio Jorge.
A medida foi implementada pelo Santos após a chegada de Paulo Bracks, que ocupa a função de diretor executivo do Santos. O executivo estava no Vasco da Gama.
A Juventus, da Itália, informou que receberá o valor total de 7,2 milhões de euros (R$ 41,3 milhões, na cotação atual) pela venda do atacante Kaio Jorge ao Cruzeiro. De acordo com apuração da ESPN, o valor de 7,2 milhões de euros será dividido: os italianos receberão cerca de 4 milhões de euros (quase R$ 23 milhões) fixos do Cruzeiro, enquanto o restante será em metas e bônus.
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