Ronaldo não pensa duas vezes e dispensa principais jogadores do Cruzeiro
O ex-jogador e sócio majoritário do Cruzeiro Esporte Clube, Ronaldo Fenômeno, não assume uma missão fácil em sua nova posição como responsável pelo clube mineiro. Realizando seu terceiro ano na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, a Raposa ainda possui uma dívida bilionária e passa por um de seus piores momentos, em 101 anos de história.
Desde quando Ronaldo Fenômeno se tornou novo gestor da equipe em dezembro do ano passado, com a compra de 90% das ações da SAF Cruzeiro por R$400 milhões, sua equipe tem realizado diversos cortes na folha.
Além de jogadores recém-chegados na Toca da Raposa, ídolos do clube celeste também tiveram seus contratos rasgados. Fábio e Henrique já estavam no planejamento da gestão de Sérgio Santos Rodrigues, mas com a compra de Ronaldo, tudo mudou.
O ex-treinador do Cruzeiro, Mano Menezes, comentou em entrevista ao programa Donos da Bola sobre o trabalho de ambos os atletas quando ainda atuavam com a camisa azul.
“Todo jogador que chegava no Cruzeiro via o Henrique trabalhando, o Fábio trabalhando e não precisava falar muito. Ali estavam os esteios daquele grupo, mas sempre de forma exemplar, não precisava falar nada. Os outros jogadores chegam e pensam, se esse cara nesse estágio da carreira tá assim, só nos resta acompanhar”
Juntando as duas passagens pelo time celeste, Mano Menezes comandou o Cruzeiro em 235 jogos, com 112 vitórias, 69 empates e 54 derrotas, resultando em um aproveitamento de 56,7%.
Mano Menezes sofreu críticas no Cruzeiro
Técnico do Cruzeiro em 2015 e no período de 2017 a 2019, Mano Menezes participou de grandes momentos ao lado da Raposa. No entanto, em entrevista ao programa Os Donos da Bola, o atual treinador do Internacional fez duras reclamações as críticas que recebeu ao final de seu trabalho em Minas.
Mano ressaltou o grande projeto realizado em sua segunda passagem pelo clube mineiro, por onde conquistou o bi-campeonato consecutivo da Copa do Brasil, além de dois Campeonatos Mineiros. Durante os quase 3 anos consecutivos de trabalho, foram 212 partidas, no total foram 103 vitórias, 59 empates e 50 derrotas.
“O trabalho no Cruzeiro foi espetacular, mas o final foi ruim, né? Aí só fica o final. ‘Ah, o Mano fez um trabalho ruim no Cruzeiro’. Como que eu fiz um trabalho ruim se em três anos nós ganhamos duas Copas do Brasil, que ninguém ganhou na sequência, e dois campeonatos mineiros? Com um time de média de 32 anos”
