Ronaldo continua cortando gastos e mais um jogador deixa o Cruzeiro

O ex-jogador e sócio majoritário do Cruzeiro Esporte Clube, Ronaldo Fenômeno, não assume uma missão fácil em sua nova posição como responsável pelo clube mineiro. Realizando seu terceiro ano na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, a Raposa ainda possui uma dívida bilionária e passa por um de seus piores momentos, em 101 anos de história.

Desde quando Ronaldo Fenômeno se tornou novo gestor da equipe em dezembro do ano passado, com a compra de 90% das ações da SAF Cruzeiro por R$400 milhões, sua equipe tem realizado diversos cortes na folha. 

Desta vez, quem está pronto para deixar o clube é o volante Matheus Neris, de 23 anos. Sem espaço no atual elenco, Matheus não foi utilizado em nenhuma partida por Paulo Pezzolano. De acordo com seu empresário, Neris foi demitido pelo clube e ainda aguarda valores relacionados ao rompimento do contrato.

Em entrevista ao GloboEsporte, o agente revelou que caso o acordo não seja cumprido, o atleta deve iniciar as ações judicias necessárias.

“(Rescisão) unilateral motivada pelo Cruzeiro. Cruzeiro e SAF têm os prazos legais para pagar o atleta. Do contrário, os meios legais e jurídicos serão procurados.”

Cruzeiro e a Crise Financeira

Na terça feira, dia 11 de janeiro, Ronaldo concedeu sua primeira entrevista como gestor do clube, e explicou a delicada situação financeira da instituição.

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“O Cruzeiro tem que gastar somente aquilo que arrecada. O cenário hoje é bem complicado, com receitas de até os próximos dois anos já antecipadas e já gastas, então encontramos um cenário trágico no clube, mas temos que cuidar. O Cruzeiro é um paciente em estado grave, na UTI”.

Recentemente o dono da Raposa também comentou sobre a possibilidade de recuperação judicial no Cruzeiro.

“Na minha cabeça, a melhor saída é uma recuperação extrajudicial ou judicial. A gente pediu aos conselheiros do Cruzeiro que fossem aprovadas essas condições para que houvesse uma reconstrução de fato do clube. A recuperação é um instrumento legal para ajudar organizações que estão passando por momentos temporários de dificuldade financeira”

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