Robinho tentou sair mais cedo da prisão e Justiça deu o veredito

Condenado a nove anos de prisão e preso desde março pela participação em estupro coletivo cometido contra uma mulher em uma boate na Itália em 2013, o ex-jogador Robinho segue tendo novos capítulos na Justiça em relação a sua sentença.

Segundo informações do portal UOL, o advogado de Robinho solicitou que o crime cometido fosse considerado como “comum” ao invés de “hediondo” como foi classificado e julgado ao ter sua prisão decretada. No entanto, o pedido foi prontamente negado pelo juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, que ressaltou que o crime, por si só, já é tido como “hediondo”, não sendo alterado com a participação de mais pessoas.

Esse mesmo pedido já havia sido feito pela defesa do ex-jogador no mês de julho, mas como foi negado, foi feito uma solicitação de revisão, sendo novamente negado agora na manhã desta quarta-feira (04).

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O promotor Carlos Eduardo Devos de Melo do Ministério Público de São Paulo publicou um manifesto contra o pedido feito pelo atleta.

“Uma vez validada a sentença estrangeira, aplicam-se as consequências previstas na legislação brasileira, e uma delas é justamente a atribuição da hediondez ao delito cuja pena se executa”, escreveu.

Crime em questão foi realizado há muitos anos

Apesar de ter sido preso apenas no início de 2024, o crime cometido por Robinho em conjunto a outras pessoas foi feito no ano de 2013, em Milão, na Itália. Na época, o jogador era um dos principais nomes do Milan e também da Seleção Brasileira. Condenado em última instância por estupro, o crime aconteceu em uma boate no país.

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