Roberto Justus decidiu comprar SAF e agora está passando perrengue

O empresário Roberto Justus, famoso pelos programas de televisão, teve atitude estranha nos negócios, decidiu comprar SAF, viu que o futebol brasileiro não é fácil e agora está passando perrengue. Sócio da Treecorp, empresa dona do Coritiba, Justus está tendo dificuldades de fazer o clube paranaense decolar e vem sofrendo pressão dos torcedores, que não estão satisfeitos com a equipe na Série B.

Prometendo grandes investimento no time e resultados dentro de campo, o Coritiba é apenas o 14° lugar na Série B, com 24 pontos conquistados em 20 rodadas. Com problemas dentro de campo, Justus respondeu comentários de torcedores e afirmou que eles vão se arrepender. Sócio da empresa, Justus afirmou que não toma decisões.

Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, Justus comentou do momento do Coritiba e revelou que é sogro de Bruno Levi D’Ancona, sócio-diretor da Treecorp e responsável direto pela SAF do Coritiba. O empresário pediu tempo e disse que o projeto vai dar certo.

“Eu não tenho nada a ver com essa administração, não tenho ingerência no dia a dia. A hora que virar o jogo, a hora que esse clube começar a dar alegria, o meu genro e toda a turma vão virar deuses, e as pessoas vão se arrepender de ter crucificado antes do tempo”, disse o empresário, que se contradisse, já que em 2023 afirmou participar diretamente.

Justus ainda comentou que o trabalho está sendo feita e pediu credibilidade a empresa, que segundo ele já quitou o passivo do clube paranaense. “A nossa empresa é muito competente, diferente do que os torcedores acham. A Treecorp pegou um clube falido, com recuperação judicial, transformou esse clube. Não tem nem um ano que a gente está lá. Eu ia até participar do conselho, mas não estou, não tenho tempo. A empresa foi um pouco injustiçada pela torcida. Liquidamos a dívida do clube”, completou.

Justus pediu tempo à torcida

Ainda na declaração, Roberto Justus disse que nenhum clube tem condições de uma vez só contratar 20 jogadores e que o processo deve ser feito a longo prazo. “A empresa não tem ainda condição. Algumas contratações realmente não foram boas, alguns profissionais que passaram não foram os melhores. A gente exige demais. As dificuldades existem. Empresarialmente, as decisões foram muito boas. O clube está equilibrado financeiramente”, finalizou.