Renato Gaúcho ‘desiste’ da Seleção Brasileira e se oferece a outro time
A “dança das cadeiras” dos treinadores no futebol brasileiro segue a todo vapor, ficando agitada logo na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Sem clube desde que deixou o comando do Grêmio após o final da competição no ano passado, Renato Gaúcho foi bem direto e praticamente se ofereceu para comandar uma nova equipe.
Embora sempre tenha seu nome repercutido para comandar a Seleção Brasileira, principalmente após a demissão de Dorival Júnior, isso não deve acontecer, ao menos não dessa vez. Renato Portaluppi, em entrevista recente, afirmou que está finalmente de volta ao mercado e está aguardando propostas para voltar a trabalhar em 2025, e aproveitou para se oferecer para voltar ao Fluminense.
“Não fui procurado, mas estou aberto a conversar, se receber o convite, para analisar a proposta. Já estou no mercado”, disse o treinador ao ser questionado sobre um suposto interesse do clube carioca. Vale lembrar que ele é ídolo no Tricolor das Laranjeiras, tendo conquistado títulos tanto como técnico quanto como jogador.
O presidente Mario Bittencourt não vem tendo vida fácil na busca por um substituto para Mano Menezes, que foi demitido logo depois da derrota por 2 a 0 para o Fortaleza na estreia do Campeonato Brasileiro. O time do Rio de Janeiro, apesar de poder avançar por Renato, ainda monitora outras opções, entre elas, até mesmo Dorival, que ainda está sem futuro definido desde que deixou a Amarelinha.
Renato Gaúcho disparou críticas ao futebol brasileiro
Sempre muito polêmico em suas declarações, Renato Gaúcho não poupou palavras para criticar o atual nível do futebol brasileiro. Segundo o treinador, o nível caiu tanto que vem sendo até mesmo uma tarefa muito difícil convocar atletas para a Seleção Brasileira.
“O nível técnico caiu bastante em relação aos anos anteriores. Acho que de uns quatro, cinco anos para cá o futebol brasileiro caiu bastante, porque deixou de descobrir novos talentos. Por exemplo, na minha época tinham três, quatro craques em cada time, bons jogadores. Era um problema sério para o treinador da seleção brasileira convocar 22, porque tinham muitos craques, por isso ele era muito criticado, porque só podia levar 22 jogadores”, disse.
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