R$ 1,16 bilhão: Mineirão é palco para injeção de ânimo em Belo Horizonte

O Mineirão tornou-se, há muito, uma das maiores praças esportivas do Brasil. Palco de grandes duelos e de momentos marcantes, o Gigante da Pampulha ainda exerce um papel crucial para a economia de Belo Horizonte e, consequentemente, do estado como um todo. 

Vale dizer que, para 2024,  o Cruzeiro adotou o Mineirão como a sua casa oficial. Na temporada passada, a diretoria celeste havia rompido as tratativas com a Minas Arena, administradora do local, por não entrar em acordo sobre algumas cláusulas contratuais. 

As conversas, porém, foram retomadas, já que o Mineirão ficaria sem receber jogos após a inauguração da Arena MRV, estádio do Atlético-MG. Não custa lembrar que o América tem o Independência. 

O papel social do Mineirão em Belo Horizonte

Por outro lado, apesar de ser a maior fonte de receita do Gigante da Pampulha, as partidas de futebol não são as únicas alternativas do estádio para movimentar a economia local. Diretor da Minas Arena, Samuel Lloyd ressaltou os eventos culturais previstos para o estádio, mas afirmou que a prioridade será o futebol.

“O Mineirão reafirma sua essência como palco do futebol, abrindo a temporada com a Supercopa do Brasil. Teremos, pela primeira vez, dois clubes paulistas em uma decisão com torcida dividida meio a meio. O planejamento prevê uma agenda dinâmica para acolher grandes jogos e eventos culturais”, disse. 

Através de um comunicado enviado à imprensa, o Mineirão afirma ter sido concebido para ser multiuso, com espaços e capacidade de fazer jogos de futebol e eventos musicais “simultaneamente”.  

Para se ter uma dimensão do que o Gigante da Pampulha representa para o estado, um estudo recente do Ipead/UFMG revelou o impacto econômico do Mineirão, com R$ 1,16 bilhão injetado na economia de Minas Gerais. O valor vem, sobretudo, das partidas de futebol.

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