Presidente do Flamengo não mede palavras e menospreza SAF do Cruzeiro
O Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, quebrou o silêncio nesta sexta-feira (3) e não mediu as palavras para falar do Cruzeiro. O dirigente do clube carioca menosprezou a SAF do Cabuloso, que agora está sob gestão do bilionário Pedro Lourenço, que ainda não se pronunciou a respeito. Em declaração, Landim falou que a equipe não vai virar SAF e apontou para a Raposa.
Em entrevista ao ge, Landim comentou das dificuldades que o Cruzeiro estava passando quando virou SAF. O dirigente comentou os tipos de modelos das SAF e apontou que é mais fácil a equipe ter um modelo mais parecido ao do Bayern de Munique, da Alemanha.
“Essa palavra ‘SAF’ é complicada. Quando fala em SAF, as pessoas pensam no Botafogo, Cruzeiro e Vasco, que eram clubes que precisavam de dinheiro para pagar conta de água, que estavam com tudo atrasado. É difícil imaginar você estruturar o modelo de uma empresa, com participação não majoritária, porque quem é dono do Botafogo é o Textor, quem toma decisão no Vasco não é o Pedrinho, que foi colocado pelos sócios, é o Josh Wander, ele que manda. Não é esse modelo. O Flamengo nunca vai deixar de ser o clube plural, que você tenha sócios para escolher o mandatário, como é o Bayern”, disse.
Ainda na declaração, Landim falou dos cálculos que os clubes fazem para aderirem aos modelos das SAFs. No Flamengo há seis anos, Landim já conquistou duas Libertadores e tem no momento o maior orçamento do futebol brasileiro.
“Criar uma empresa que é dona do futebol, e eu faço uma diluição dela a exemplo do que o Bayern fez, que vendeu 25% dessa empresa com aumento de capital. Então, se 75% valem R$ 4,5 bilhões, coloca R$ 1,5 bilhão do lado de cá e fica com 25%. Eu posso vender para três caras como o Bayern fez: um que queira o naming rights, um que queira se associar ao Flamengo por 50 anos pela importância que o Flamengo tem ou por algum aspecto estratégico que possa trazer. E aí eu tenho dinheiro para fazer o estádio”, completou.
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