Pezzolano não se intimida e expõe motivo que o faria abandonar o Cruzeiro

Na noite desta quinta-feira (10), o técnico do Cruzeiro, Paulo Pezzolano, revelou ao podcast Cabuloso, no canal Samuel Venâncio, do YouTube, que não teria aceitado o convite de comandar a Raposa caso percebesse alguns aspectos falhos da SAF. O comandante celeste, entre outros assuntos, abordou o papel da gestão Ronaldo à frente do clube.

Para o uruguaio, a participação do treinador em várias decisões do Cruzeiro foi primordial para a permanência no projeto. Segundo informou, ele vê grande importância da atuação do técnico também fora de campo, principalmente relacionada na tomada de decisão diante do elenco de jogadores. Pezzolano entende que deve haver diálogo entre os dirigentes e a equipe técnica.

“A SAF me ligou e eu não conhecia. Se eu não visse o alinhamento (esportivo) que teria o Cruzeiro hoje, acho que eu não aceitaria (ser técnico do time). Existe SAF pelo mundo que não tem alinhamento esportivo, mas que tem um grande investidor por trás que coloca o dinheiro, mas não tem alinhamento”, contou Pezzolano.

Motivo para saída

O técnico cruzeirense é enérgico e mostrou muito bem sua personalidade ao longo da campanha desta temporada. Ele não esconde ser competitivo e, por algumas vezes, foi criticado pelas atuações à beira do campo. Mas uma coisa é certa: a participação ativa do treinador foi fundamental para as conquistas neste ano. Pezzolano reconheceu que gosta de estar no controle de algumas situações e, no dia que sentir que isso não acontece mais, vai optar pela saída do clube.

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“Eu preciso estar no controle de muitas coisas. E aqui (no Cruzeiro) dão esse lugar. Estou sempre falando com eles e isso é o mais importante. Quando eu sentir que não terei mais esse lugar, não fico mais aqui. Então eu procuro isso. Participar em tudo, porque sinto que qualquer detalhe pode atrapalhar dentro de campo”, completou.

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