Palmeiras vence na Libertadores e acaba com recorde histórico do Cruzeiro

O ano era 1976, Copa Libertadores, no dia 30 de julho, o Cruzeiro conquistou a taça da competição, na final contra o River Plate, e escreveu, ali, no Chile, mais uma de suas páginas imortais, que nem mesmo o tempo há de corroer. Naquela campanha, a equipe mineira entrou em campo 13 vezes, venceu 11 jogos, empatou um e perdeu um. 

Das vitórias celeste, oito vieram de forma consecutiva, o que garantiu ao Cruzeiro o recorde de invencibilidade na competição e o primeiro título da Libertadores. Entretanto, após o triunfo do Palmeiras na noite de ontem diante o Cerro Porteño, por 5 a 0, a equipe alviverde alcançou nove vitórias seguidas e é a nova detentora da marca. 

Relembre a campanha marcante do Cruzeiro 

A conquista celeste daquele ano foi repleta de momentos marcantes, que certamente nunca serão esquecidos pelos cruzeirenses. A jornada, que culminou no título da Libertadores, teve um momento de profunda tristeza. O atacante Roberto Batata, titular absoluto do time, morreu em um acidente de carro durante a competição. 

A delegação celeste havia acabado de desembarcar em Belo Horizonte, após a vitória sobre o Alianza, do Peru, por 4 a 0. Roberto Batata fez um dos gols. Já na capital mineira, o atacante partiu com destino a Três Corações, no sul do estado, onde viviam a esposa e o filho. 

No quilômetro 182 da Rodovia Fernão Dias, Roberto Batata colidiu de frente com um caminhão e faleceu na hora, no dia 13 de maio. Aquela futura conquista obviamente seria em homenagem ao atacante que marcou a história do Cruzeiro. 

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O título veio no final de julho, dos pés de Joãozinho, em uma cobrança de falta que também nunca será esquecida. Cruzeiro e River Plate empatavam em 2 a 2, quando a Raposa teve a chance de pular na frente do placar. 

A falta era na entrada da área, frontal com a meta do River. O Cruzeiro contava em seu elenco com Nelinho, um dos maiores cobradores de faltas de todos os tempos. Todos esperavam que ele viesse para a bola. 

Eis que Joãozinho, sem conversar nada com ninguém, decidiu bater. Para a sorte do atleta, e felicidade geral da Nação Azul, a bola entrou. Final de jogo, 3 a 2. Cruzeiro campeão.

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