Na madrugada do último domingo (27), membros da torcida organizada Máfia Azul, a principal do Cruzeiro, foram vítimas de uma emboscada dos rivais Mancha Alviverde, do Palmeiras, quando voltavam a Minas Gerais em uma rodovia após a derrota por 3 a 0 para o Athletico-PR, em Curitiba, pela Série A do Campeonato Brasileiro.
Durante a emboscada, um torcedor da Raposa, José Victor Miranda, de 30 anos de idade, foi morto pela torcida. Membro da Máfia Azul de Sete Lagoas, ele ainda chegou a ser atendido e levado ao hospital em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos. Além dele, outras 17 pessoas ficaram feridas, sendo que o ônibus que levava os cruzeirenses foi atingido e queimado pelos palmeirenses.
O fato voltou a provocar discussões sobre as presenças das torcidas organizadas nos estádios dentro do país. Vale lembrar que a Máfia Azul está banida de comparecer aos jogos por determinação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que teve início ainda em 2022.
O motivo do banimento foi por conta da briga generalizada entre torcedores organizados dos rivais Atlético-MG e Cruzeiro. Com isso, a Máfia Azul não vai poder frequentar os estádios até 2028. Na ocasião, um torcedor cruzeirense acabou sendo morto durante o confronto em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
Torcida do Cruzeiro está banida dos estádios no Brasil
A decisão “proíbe o uso, porte e exibição de qualquer vestimenta, faixa, bandeira, instrumento musical ou qualquer objeto que possa caracterizar a presença da torcida nos estádios ou seus respectivos entornos nos dias de jogos”, como diz um trecho do documento, mostrando como as torcidas organizadas podem ser violentas.
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