Medalhões não gostaram nada e proibiram cria do Cruzeiro de realizar drible irreverente

Ex-jogador do Cruzeiro revelou bastidores do elenco em sua época e surpreendeu torcedores ao contar que teve problemas com jogadores experientes, que o impediam de realizar drible característico do jogador.

Atualmente aposentado dos gramados, ainda aos 36 anos, o meia Kerlon, “Foquinha”, para muitos, deu entrevista ao The New York Time contando momentos de sua trajetória no futebol, e acabou revelando uma situação inusitada dos bastidores de sua passagem no Cruzeiro, ainda no início de carreira.

Segundo ele, os mais experientes jogadores do elenco se demonstraram incomodados e não permitiam que ele realizasse sua “marca”, que era basicamente fazer embaixadinhas com a bola usando a cabeça.

“Quando subi ao profissional, até mesmo meus colegas de equipe me aconselhavam para não realizar o drible. Eles falavam que eu estava procurando por confusão. Tive problemas com os mais experientes”, disse.

O ex-jogador até mesmo reproduziu o drible na disputa de um clássico mineiro, e acabou sendo agredido pelo jogador rival, Coelho.

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Kerlon também revelou que foi seu pai quem deu a ideia do drible ainda quando aos 13 anos, gostando da ideia e levando isso como uma marca em sua carreira.

“Meu pai parou e perguntou: se você correr com a bola na cabeça assim, seria falta? Eu disse que não sabia, mas a gente deveria descobrir. Meu pai olhou as regras e era legal, não tinha penalidade naquilo”, contou.

Kerlon encerrou a carreira por causa de lesões

Revelado pelo Cruzeiro em 2005, Kerlon deixou o clube três anos depois para rumar para o Chievo Verona, da Itália, depois disso, teve rodagem por outros times europeus e até mesmo do Brasil, como por exemplo o Nacional-MG e o Paraná Clube.

Sua carreira chegou a fim já em 2017, com seus 29 anos, e tomou essa decisão pela alta sequência de lesões ligamentares que sofreu.

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