Manipulação de resultados no futebol fez empresário lucrar R$ 300 milhões em pouco tempo

Os esquemas de manipulação de resultados no futebol vem se tornando uma questão extremamente delicada nos últimos anos, principalmente com o crescimento das apostas esportivas no Brasil, que vem envolvendo pessoas comuns, empresários, e até mesmo jogadores.

Nos últimos dias, a polêmica ganhou mais um episódio quando o empresário William Pereira Rogatto, foi convocado para prestar depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, do Senado, na última terça-feira (8), e fez revelação surpreendentes.

De acordo com o empresário, ele chegou a ser um dos responsáveis pelo rebaixamento de diversos clubes somente para fins lucrativos para si mesmo, que chegou a afirmar ter recebido mais de R$ 300 milhões.

”Rebaixei 42 times e sou conhecido como rei do rebaixamento, mas não dá para ganhar dinheiro sem rebaixá-los. Não estou matando ninguém, roubando ninguém, o sistema é falho. Estou indo contra o sistema. A criação da máquina me favoreceu, encontrei a brecha”, revelou.

William levantou polêmica sobre John Textor, presidente do Botafogo

Além disso, William também revelou outro fato que gerou grande polêmica e repercussão, quando citou John Textor, presidente do Botafogo, afirmando que ele “não está totalmente errado” quando questionou sobre supostas manipulações de jogos no Campeonato Brasileiro de 2023.

“Não sei as provas que ele tem, mas posso falar que as pessoas que trabalharam para mim também trabalharam contra ele neste campeonato. Garanto que o John Textor não está totalmente errado. Chamam ele de louco, mas não é tão louco assim”, disse.

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