Larcamón abre seu coração e lamenta situação envolvendo o Cruzeiro

O técnico Nicolás Larcamón, demitido do Cruzeiro no começo de abril após perder a final do Campeonato Mineiro para o Galo, abriu o coração nos últimos dias ao falar do trabalho realizado no clube e lamentou ter sido mandado embora com tão pouco tempo no Cabuloso. Para ser mandado embora pesou a perda do título e a eliminação precoce na Copa do Brasil.

Em entrevista à ESPN, Larcamón contou que sentiu estranhamento com a postura de Ronaldo, gestor da SAF, que foi o responsável pela dispensa do cargo. No Cabuloso foram apenas 14 jogos, com sete vitórias, quatro empates e três derrotas.

“A verdade é que, quando se está em um meio muito mais passional, onde se tomam decisões com mais paixão e nem tanta lógica, o processo de trabalho se interrompe. Vínhamos muito bem, mas a decisão foi tomada depois de perder a final do Mineiro. Estávamos com quase 60% de aproveitamento, mas eu sabia como era encabeçar um projeto no Brasil, que essa situação era própria do campeonato. Assumi com a tranquilidade de estar à altura do desafio e tenho certeza, se o trabalho não fosse interrompido, teríamos um bom desempenho. Lamentavelmente foi interrompido, então agora é seguir em frente e ver o que acontece”, disse Larcamón.

Ainda na declaração, Larcamón explicou que não entendeu a demissão, já que o grupo de jogadores vinha acreditando no projeto e todos estavam alinhados. O treinador disse que o costume de demitir treinador é pratica comum no Brasil.

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“Vínhamos muito bem, o grupo estava muito alinhado com o que queríamos. Fomos a melhor equipe do Campeonato Mineiro na fase classificatória, os jogadores estavam bem comprometidos, então estava confiante para o que vinha no futuro. Conquistamos um ponto na estreia da CONMEBOL Sul-Americana, na partida mais difícil do grupo, então era preciso algo mais coerente na análise do trabalho. Mas repito, é algo que acontece muito no Brasil. Sete ou oito técnicos já deixaram seus cargos.”, acrescentou o técnico.

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