Jejum de 945 dias sem vitórias fez Hamilton abrir o jogo sobre aposentadoria na F1

Heptacampeão mundial, dono de recordes praticamente inquebráveis e, sem dúvidas, um dos maiores de todos os tempos. Ninguém poderia imaginar que uma “simples” vitória na Fórmula 1 fosse motivo para o inglês Lewis Hamilton cair no choro. Bom, para quem acompanha o esporte, sabe o que esse primeiro lugar no pódio representa. 

Hamilton viveu dois anos e meio em baixa na F1 e nunca havia experimentado em sua carreira um jejum tão grande de vitórias. Para se ter uma ideia, foram 945 dias sem vencer. No entanto, no domingo (7), o piloto encerrou essa triste marca e chegou a sua 103ª vitória na modalidade. O inglês ficou com o lugar mais alto do pódio justamente no GP da Inglaterra. 

“Quando cruzei a linha de chegada algo em mim se desfez, algo que eu estava guardando há muito tempo. Foi o final mais emocionante de uma corrida que já vivi. Sempre me perguntei por que nunca chorei! Você vê Rubens Barrichello, por exemplo, chorando e eu pensava: “Isso não acontece comigo”, mas foi muito forte”, revelou Lewis. 

Hamilton pensou em parar de correr

Neste final de semana, Hamilton largou na segunda colocação e chegou a tomar a liderança do colega de Mercedes, George Russell. No entanto, ambos viram a McLaren crescer de ritmo e tomar as primeiras colocações. 

Hamilton fez um bom jogo de box com a Mercedes e conseguiu superar o compatriota Lando Norris, que fez um pit stop demorado e ainda escolheu pneus macios para completar a corrida. Sem ritmo, ele não conseguiu alcançar Lewis Hamilton. 

Ainda em tempo, vale destacar que Lewis Hamilton faz a sua última temporada na Mercedes e, portanto, quer encerrar o ciclo com a escuderia em grande estilo. No ano que vem, o piloto inglês estará sentado no banco da Ferrari.

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