FIFA prepara nova regra para atrapalhar a vida do goleiro Cássio

É de conhecimento geral que os goleiros de longe tem a vida mais difícil dentro de campo, sendo uma obrigação muito maior evitar os gols, do que propriamente fazê-los. Sabendo disso, mesmo dada toda a importância nessa posição, uma nova regra vinda diretamente da FIFA pode chegar para atrapalhar não somente a vida de Cássio, mas de todos os outros goleiros.

A entidade vem estudando a possibilidade de implementar uma nova regra voltada especificamente para acabar com a famosa ”cera” que é feita em grande parte pelos goleiros, quando acabam ficando tempo demais segurando a bola para que o tempo passe e não tenha mais jogo. Campeonatos Sub-21 da Inglaterra já vem sendo usados para fazer os devidos testes.

A proposta apresentada pela FIFA é bem simples, consistindo na marcação de um escanteio para o adversário caso o goleiro fique com a bola por mais de oito segundos. De acordo com informações do GE, os goleiros ”testados” seguraram a bola por 796 vezes, e em nenhuma delas, ultrapassou o limite de tempo determinado.

”Os dados que estão surgindo até agora são muito interessantes. Os casos de escanteios marcados são quase inexistentes, o que nos indicaria que o caso é exatamente o que gostaríamos que fosse neste momento, e está acelerando os goleiros a soltarem a bola e a trazerem de volta ao jogo”, explicou Patrick Nelson, membro do conselho da International FA Board (Ifab).

Regra relacionada a impedimentos também será estudada

Além de procurar métodos para acabar com a cera no futebol, outro fator que pode ter suas regras alteradas em breve é a do impedimento. A regra em relação a isso, inclusive, foi apresentada pelo ex-treinador do Arsenal, Arsène Wenger.

”Continuamos a discutir isso. Estamos todos muito simpáticos ao fato de que a tecnologia removeu o benefício da dúvida que costumava existir. Todos concordamos que seria bom se as metas não fossem necessariamente riscadas por uma unha do pé. Estamos analisando isso e este teste é parte de uma análise mais ampla para ver se há algo que podemos fazer. Estamos vendo se há maneiras de lidar com os desafios. Isso é parte de um debate inicial”, disse.

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