Fábio abre o jogo e revela detalhes de saída do Cruzeiro

Desde quando Ronaldo Fenômeno se tornou novo gestor da equipe em dezembro do ano passado, com a compra de 90% das ações da SAF Cruzeiro por R$400 milhões, sua equipe tem realizado diversos cortes na folha salarial.

A parceria entre Cruzeiro e Fábio, uma das mais longevas e vitoriosas do futebol brasileiro, terminou neste início de 2022, depois que o atleta e diretoria de futebol não chegaram a um acordo para definir a renovação do vínculo.

O goleiro já havia acertado sua renovação com o clube, junto ao presidente Sérgio Santos Rodrigues, antes do anúncio de compra das ações pela empresa do Fenômeno. Porém, devido aos cortes de gastos da nova gestão, o jogador não teve o contrato renovado, gerando grande revolta na torcida.

Em entrevista concedida ao SBT, Fábio comentou sobre a saída do elenco mineiro.

“Eu já tinha renovado com o presidente antes de viajar de férias, ficaram faltando detalhes de como ia ser feito o contrato, mas até tem foto minha com o presidente, com a camisa de mil jogos que poderia alcançar essa marca nesse ano de 2022.

Saí de férias, tudo resolvido, porque o que vale para mim é a palavra, sempre foi assim. A confiança sempre foi no Cruzeiro com as pessoas que tive oportunidade de trabalhar lá, muito corretas. Infelizmente, eles não tiveram essa mesma conduta nessa gestão”.

Pela Raposa, Fábio disputou 976 partidas ao longo de 16 anos. Pelo clube celeste, foram 13 títulos.

Cruzeiro e a Crise Financeira

Na terça feira, dia 11 de janeiro, Ronaldo concedeu sua primeira entrevista como gestor do clube, e explicou a delicada situação financeira da instituição.

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“O Cruzeiro tem que gastar somente aquilo que arrecada. O cenário hoje é bem complicado, com receitas de até os próximos dois anos já antecipadas e já gastas, então encontramos um cenário trágico no clube, mas temos que cuidar. O Cruzeiro é um paciente em estado grave, na UTI”.

Recentemente o dono da Raposa também comentou sobre a possibilidade de recuperação judicial no Cruzeiro.

“Na minha cabeça, a melhor saída é uma recuperação extrajudicial ou judicial. A gente pediu aos conselheiros do Cruzeiro que fossem aprovadas essas condições para que houvesse uma reconstrução de fato do clube. A recuperação é um instrumento legal para ajudar organizações que estão passando por momentos temporários de dificuldade financeira”

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