O futebol brasileiro vem passando por turbulências nas últimas semanas por causa das fortes enchentes que estão atingindo o Rio Grande do Sul e teve o Brasileirão suspensos pelas próximas duas rodadas (7° e 8°). Com nível da água muito alto na capital gaúcha, estádio mais bem avaliado do Brasil quase foi devastado e vai precisar de grande reforma para voltar a receber jogos.
Com gramado completamente alagado, o Beira-Rio, estádio do Internacional, ficou irreconhecível nos últimos dias. Em frente ao estádio, as carcaças de peixes mortos trazidos pela água chamam atenção, o gramado longe do nível ideal para jogos e previsão da diretoria do Colorado é de R$ 35 milhões para reparar todos os danos.
De acordo com Victor Grumberg, vice-presidente do Internacional, os reparos no Beira-Rio vão custar R$ 35 milhões, já que o clube não vai deixar a estrutura cair de nível, já que é considerado o mais valioso do Brasil.
“Nesse momento, é muito difícil a gente falar em números e ter assertividade em relação aos valores, mas sim, esse número de R$ 35 milhões é uma ordem que a gente pode chegar, incluindo esses custos operacionais extras que a gente vai ter, não podendo jogar no Estádio Beira-Rio. Esse é um valor que pode chegar em todos os nossos danos”, disse.
Em relatório recente, a Fifa divulgou um ranking detalhado sobre as condições dos estádios brasileiros candidatos a sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. Com 10 possíveis sedes, o Beira-rio ficou em primeiro lugar. O Mineirão, casa do Cruzeiro, ficou apenas em sétimo lugar.
- Beira-Rio (Porto Alegre) – 3,9
- Mané Garrincha (Brasília) – 3,9
- Arena Fonte Nova (Salvador) – 3,9
- Arena de Pernambuco (Recife) – 3,8
- Neo Química Arena (São Paulo) – 3,8
- Arena da Amazônia (Manaus) – 3,7
- Mineirão (Belo Horizonte) – 3,7
- Arena Castelão (Fortaleza) – 3,7
- Maracanã (Rio) – 3,7
- Arena Pantanal (Cuiabá) – 3,4
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