Entenda qual a estratégia do Cruzeiro nesta janela de transferências

Pode-se dizer que desde que Ronaldo assumiu o controle do Cruzeiro, ao se tornar dono de 90% das ações do clube, a equipe celeste passou por dois momentos distintos de contratações. No início do ano, a busca era por jogadores acessíveis que, em sua maioria, chegaram à Toca por empréstimo, ou seja, sem custos. 

No entanto, com o cada vez mais perto retorno do clube estrelado à Série A do Brasileirão, a equipe de Ronaldo foi ao mercado, nesta janela de transferências, já com o pensamento no futuro do Cruzeiro na elite do futebol brasileiro. Para conquistar o acesso, a Raposa precisa de mais cinco vitórias em 16 jogos

Basta lembrar, por exemplo, da contratação em definitivo do zagueiro Lucas Oliveira, por cerca de R$4 milhões; ou da renovação do o arqueiro Rafael Cabral, que prevê mais um ano de contrato caso o Cruzeiro suba; ou a chegada do lateral-direito Wesley Gasolina, que custou ao clube celeste aproximadamente R$2 milhões. 

O jovem lateral, inclusive, faz parte de um perfil desejado pelo Cruzeiro: atletas que foram destaques nas categorias de base, mas que estão em busca de mais oportunidades no futebol profissional. Além de Gasolina, a Raposa também foi buscar o zagueiro Luis Felipe e o atacante Lincoln. 

Como o Cruzeiro pensa suas contratações?

O diretor de futebol do Cruzeiro, Pedro Martins, em entrevista recente à Itatiaia, explicou que o departamento responsável pelo monitoramento dos atletas é instruído a pensar no futuro da instituição, na famigerada ‘gestão sustentável’ que Ronaldo sempre abordou. 

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

“A gente sabe que o clube não teve ativos por um tempo, que são jogadores com possibilidade de revenda. A gente tem uma equipe de análise de mercado que divide as etapas, olhando para jovens com potencial e também aqueles que vêm para responder de maneira imediata”, comentou Martins.

O gestor comentou ainda que, no primeiro momento, a busca era pela estruturação de um time para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro. “A gente precisava trazer um perfil de atletas que entendessem o momento, a forma de jogar do Pezzolano e também dialogasse com a competição, a intensidade de jogo, agressividade, perfil que já temos visto o Cruzeiro implementar”, pontuou.

Por fim, Pedro Martins ressaltou a importância de render ativos ao Cruzeiro. “Como a gente diz, a instituição está acima de todo mundo e não podemos olhar só para o emergencial, mas também resguardar o futuro do clube”, finalizou.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.