Dupla tentou se aproveitar da situação de Schumacher e Justiça os condenou à prisão
A Justiça da Alemanha condenou a três anos de prisão e dois de condicional o ex-segurança Markus Fritsche e o segurança de boate Yilmaz Tozturkan, acusados de tentativa de extorsão à família do ex-piloto Michael Schumacher. De acordo com as informações do jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o ex-segurança de Schumacher alegou inocência, enquanto o outro se declarou culpado.
Já o filho de Tozturkan, Daniel Lins, acusado de participar do esquema de extorsão por ser especialista em informática, recebeu uma pena suspensa de seis meses. O caso foi o seguinte: Fritsche foi contratado pela família de Schumacher cerca de um ano e meio antes do piloto sofrer uma queda enquanto esquiava na França, em 2013. O segurança trabalhou na casa do heptacampeão mundial de Fórmula 1 até 2020.
Neste período, Fritsche pegou mais de 1500 arquivos pessoais da família, incluindo 200 vídeos, fotos e prontuários médicos que detalhavam o estado de saúde do piloto, que vem sendo mantido em sigilo desde o acidente. Com a ajuda do colega Yilmaz Tozturkan, contataram aos familiares e ameçaram divulgar todo o material caso não recebessem a quantia de 4 milhões de euros (R$ 84 milhões).
Criminosos são presos após crime contra Schumacher
A dupla criminosa foi presa em junho, sendo levada para o tribunal de Wuppertal, cidade próxima à Dortmund. Antes desse caso, a família Schumacher já tinha passado por uma situação semelhante em 2014, quando um homem foi acusado de roubar os prontuários médicos do piloto. Ele foi preso e morto dentro do presídio pouco tempo depois.
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