A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu na última quarta-feira (15) que vai paralisar o Brasileirão com a suspensão das rodadas 7 e 8 por causa das fortes enchentes que estão atingindo o Rio Grande do Sul, impossibilitando que os três clubes gaúchos (Inter, Grêmio e Juventude) disputem partidas. Sem querer criar distorção na tabela, a entidade contou com a aprovação de 15 clubes dos 20.
O Cruzeiro, comandado por Pedro Lourenço, era contra a paralisação, mas aceitou a decisão após maioria das equipes concordarem e entrou no grupo dos que aprovaram o pedido. Em entrevista, o CEO da SAF, Gabriel Lima, comentou a posição do clube mineiro e quais serão as próximas ações.
“O que está acontecendo no Rio Grande do Sul é uma tragédia, uma tragédia sem precedente na história do nosso país, afeta um princípio básico da competição que é a isonomia. Então, a gente votou na paralisação do Campeonato Brasileiro, em solidariedade aos times, ao povo gaúcho, também por entender que a competição tem que ser disputada em igualdade de condições”, disse Lima.
Lamentando ter que interromper o calendário neste momento, Gabriel Lima entendeu que a situação é acertada pela CBF. “Então, acredito que foi uma decisão acertada, mesmo sabendo os desafios que a gente vai ter que enfrentar pela frente um calendário brasileiro que já é completamente absurdo pela quantidade de jogos e que vai ficar ainda mais espremido”, completou.
Das 20 equipes, apenas Flamengo, Palmeiras e São Paulo foram contrários a paralisação. Corinthians e Bragantino não tomaram posição.
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