Cruzeiro e Minas Arena acertam últimos detalhes por acordo do Mineirão
Ao que tudo leva a crer, o longo imbróglio entre Cruzeiro e Minas Arena está muito perto de ter um ponto final. As partes acertam os últimos detalhes para assinatura de um contrato definitivo, que terá validade de duas temporadas, isto é, até 2025.
Em setembro deste ano, Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, revelou que o acordo entre o clube e a Minas Arena estava muito bem costurado. No entanto, de acordo com o dirigente, ainda havia detalhes para serem ajustados antes da assinatura.
Cruzeiro será o dono do Mineirão?
Agora, Samuel Lloyd, diretor comercial da Minas Arena, em entrevista ao Globo Esporte (ge), detalhou porque o contrato ainda não foi assinado e elucidou alguns pontos que foram repensados nesta negociação.
Lloyd afirmou que a Minas Arena concordou com os pontos levantados pelo Cruzeiro, como a divisão da receita gerada com bares, restaurantes e estacionamentos do Mineiro. Porém, o profissional destacou que é preciso um aval do Governo do Estado.
“Entre nós, tem pontos abertos, mas que passam pela fiscalização. O grande ponto é o compartilhamento das receitas, de bar, de estacionamento, que são da concessionária e, com o sucesso da concessionária, a gente compartilha com o Governo de Minas. Perguntamos, então, ao Tribunal de Contas, se isso é viável de forma legal”, disse.
No início do ano, o Cruzeiro rompeu relações com a Minas Arena e afirmou que não usaria o Mineirão na temporada. Acontece que, com a ida do Atlético-MG à Arena MRV, o Gigante da Pampulha se tornou um elefante branco.
As partes, por intermédio do Governo de Minas, retomaram as negociações para elaborar um novo acordo. Samuel Lloyd relembrou a situação.
“Em 2023, o Cruzeiro assinou contrato de fidelidade com o Independência. Falou que não jogaria nenhuma partida no Mineirão. Quando chegou em abril, disse que queria jogar todas. Eu já estava com agenda completa, porque o Atlético iria para a Arena MRV, também em março. Isso foi bastante caótico”, concluiu.
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