Crise no Atlético aumenta após titular absoluto ser operado em BH

O atacante Paulinho, uma das peças-chave do Atlético, foi submetido a uma cirurgia na tarde da última quarta-feira (4), no hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. O camisa 10 do time sofreu uma fissura óssea na canela direita que exigiu intervenção cirúrgica. Até o fim do dia, Paulinho ainda não havia recebido alta e ficará de fora das primeiras partidas do time em 2025.

Cirurgia do jogador era inevitável

Em declarações anteriores, o jogador já havia mencionado que disputava os jogos com auxílio de medicamentos e que a cirurgia seria inevitável ao término da temporada. Para gerenciar sua condição, Paulinho foi poupado em algumas partidas pelo treinador Gabriel Milito. Desde março, o atacante vinha lidando com a lesão, que inicialmente parecia inofensiva, mas acabou exigindo atenção médica intensiva devido a dores agravantes.

Paulinho relatou que a lesão começou em março, após uma pancada durante o treino. As dores, consideradas normais para atletas, não o impediram de continuar jogando. No entanto, a sequência excessiva de jogos e o desgaste físico resultaram em um edema ósseo, que se agravou no final de julho, tornando o uso de analgesia necessário para que ele pudesse atuar nos gramados.

Jogando lesionado, Paulinho teve uma conversa com membros do clube para definir prioridades. A decisão foi focar em um tratamento conservador que atenuasse os impactos, permitindo que ele participasse principalmente dos jogos da Copa do Brasil e da Libertadores. Com o apoio do departamento médico e da diretoria, tal abordagem foi adotada para preservar sua contribuição em torneios cruciais.

A cirurgia de Paulinho representa um desafio para o Atlético, que terá que começar a próxima temporada sem uma de suas mais importantes figuras. A ausência do jogador nos primeiros jogos de 2025 pressiona o time a reavaliar estratégias e a explorar outras opções no elenco para manter o desempenho competitivo do clube.

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