No último sábado (30), as atenções do futebol sul-americano estiveram voltadas para a Argentina, mais precisamente no estádio Monumental de Núñez, para a final brasileira da Copa Conmebol Libertadores entre Botafogo x Atlético-MG. O clube carioca venceu o duelo por 3 a 1, conquistando pela primeira vez a competição. A vitória acabou tendo uma polêmica, muito falada até hoje.
O lance polêmico aconteceu no segundo tempo da partida. Após um choque entre Deyverson e Marlon Freitas na área, o atacante atleticano caiu, mas o árbitro Facundo Tello optou por não marcar pênalti para o clube mineiro. A decisão gerou análises divergentes entre especialistas.
Durante a transmissão da Globo, o narrador Luis Roberto mencionou a opinião do de Paulo César de Oliveira:
“O Paulo César de Oliveira, nosso consultor de arbitragem, entendeu que foi pênalti.”
O lance aconteceu aos nove minutos da etapa final, momento em que os jogadores do Atlético-MG reclamaram insistentemente. No entanto, o comentarista de arbitragem da ESPN, Carlos Eugênio Simon, discordou e afirmou que o árbitro tomou a decisão correta ao não marcar a infração.
No primeiro tempo, Facundo Tello havia marcado um pênalti para o Botafogo após uma jogada envolvendo Luiz Henrique. O episódio reforçou o debate sobre a arbitragem na grande decisão.
Partida pode ser anulada, gerando uma nova disputa?
Mas para aqueles que acreditam que a partida pode ser anulada, isso não vai acontecer. Não existe essa possibilidade e com isso o Botafogo está confirmado como campeão da Libertadores. Além do troféu, os cariocas ainda garantiram vaga para a disputa da Recopa em 2025, contra o Racing, campeão da Copa Sul-Americana.
Já o Atlético-MG não só amarga o vice, como ainda está fora da disputa da Libertadores de 2025, após perder não só a final da Libertadores, mas da Copa do Brasil para o Flamengo, o rival do Cruzeiro não tem mais chances de alcançar o G-8 do Brasileirão, que garante vaga para a maior competição do futebol sul-americano.
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