Comissão de Luxemburgo cobra Cruzeiro na justiça

O ex-jogador e sócio majoritário do Cruzeiro Esporte Clube, Ronaldo Fenômeno, não assume uma missão fácil em sua nova posição como responsável pelo clube mineiro.

Realizando seu terceiro ano na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, a Raposa ainda possui uma dívida bilionária e passa por um de seus piores momentos, em 101 anos de história.

Para piorar, a comissão do ex-treinador Vanderlei Luxemburgo entraram na lista de cobrança na justiça.

A primeira desde a aquisição de Ronaldo, foi aberta pelo ex-nutricionista do clube, Guilherme Gomes, que pede nada mais nada menos que R$ 1,2 milhão, entre pagamentos de horas extras, férias, 13º salário, FGTS e pagamentos triplos de domingos trabalhados. As informações são do site UOL.

Dentro do valor total pedido pela defesa do nutricionista, ainda está incluso também o pagamento de premiações que não teriam sido realizadas em 2017 e 2018.

Para piorar, o meia Marquinhos Gabriel que atuou pela equipe no fatídico ano de 2019, que acabou com o primeiro rebaixamento da história do clube, deu início a uma ação trabalhista contra o Cruzeiro. O valor da causa é de R$5.633.274,46.

Os valores são baseados em FGTS, verbas rescisórias e valores acordados nas negociações de rescisão contratual.

Agora, o fisiologista Emerson Silami e o preparador físico Antônio Mello da equipe de Vanderlei acionam a equipe, em ações que chegam a R$ 2.052.985,39.

Crise Financeira no Cruzeiro

No dia 11 de janeiro Ronaldo concedeu sua primeira entrevista como gestor do clube, e explicou a delicada situação financeira da instituição.

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“O Cruzeiro tem que gastar somente aquilo que arrecada. O cenário hoje é bem complicado, com receitas de até os próximos dois anos já antecipadas e já gastas, então encontramos um cenário trágico no clube, mas temos que cuidar. O Cruzeiro é um paciente em estado grave, na UTI”.

Ronaldo Fenômeno anunciou a compra de 90% das ações do Cruzeiro no dia 18 de dezembro de 2021, pelo montante total de R$ 400 milhões. A Raposa é o primeiro clube-empresa no Brasil a usar o modelo Sociedade Anônima do Futebol (SAF), desde que foi aprovado pelo Congresso Federal no ano passado.

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