Falhou ou não? Rafael Cabral voltou a ser assunto entre a torcida do Cruzeiro por conta do gol sofrido na derrota por 1 a 0 para o Fluminense, na noite da última quarta-feira (20), no Maracanã, pela 24ª rodada do Brasileirão.
Aos 21 minutos do segundo tempo, Leo Fernández, em cobrança de falta, acertou um belo chute e marcou para o Tricolor. Em resumo, o meio-campista uruguaio chutou com bastante efeito, a bola variou a direção no ar, mas, a favor do fato, entrou quase que no meio do gol.
Daí surgiu uma discussão um tanto quanto acalorada nas redes sociais sobre uma possível falha de Rafael Cabral. De antemão, é de bom tom destacar que o goleiro vinha sendo um dos melhores do Cruzeiro em campo, com pelo menos duas defesas difíceis.
Rafael Cabral falhou de novo?
No início deste ano, Rafael Cabral foi alvo de críticas da torcida por conta de duas falhas nos clássicos contra o Atlético-MG. Em ambos os casos, Hulk marcou de falta. A primeira em uma cobrança quase na linha lateral, em que o atleta, é claro, mandou direto no gol.
Na segunda ocasião, já pelo turno do Campeonato Brasileiro, Hulk cobrou uma falta na meia lua do meio-campo e acertou o gol. Rafael Cabral havia dispensado a barreira.
Porém, diferentemente dos demais lances, para os comentaristas do Grupo Globo, o gol do Fluminense não pode ser considerado uma falha de Rafael Cabral. Ao certo, o que não se pode fazer é culpar o goleiro pela derrota, já que o time não foi bem.
Veja o que disseram os comentaristas sobre Rafael Cabral
“A bola foi variando desde a hora da batida. Ele bate com o peito do pé com o pé reto. Por isso que essa bola pega todas essas variantes até chegar [no gol]. Não dá para colocar a culpa no Rafael Cabral. Muito mais mérito do Léo” Júnior, ex-meia e comentarista da Globo
“Que golaço. Indefensável, porque você vê que ela sai reta, a bola não faz o movimento. É muito difícil essa bola, porque você vê como ela cai dentro do gol. É uma batida muito específica. Não são todos os jogadores que conseguem. Realmente, foi perfeita. Um golaço” Diego Ribas, ex-meia e comentarista da Globo
“Ele tem essa batida diferenciada. [Um gol] que poderia ser assinado por Marcelinho Carioca, Juninho Pernambucano. Batida diferente. Que efeito! O Rafael Cabral pode não ter ido bem, a torcida do Cruzeiro pode estar chateada, tudo bem. Mas a curva, o veneno que ele meteu na bola foi brincadeira” Conrado Santana, comentarista do Premiere
“Que golaço. Que batida diferenciada que a gente não vê hoje em dia. Quando o Rafael percebeu que a bola ia mudar a trajetória, já estava dentro do gol. Ela foi seca. Aquela batida que pega na veia. Que golaço do Léo Fernández. Que batida” Ramon Motta, ex-lateral e comentarista do Premiere
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