Condenado a nove anos de prisão e cumprindo pena na prisão desde o mês de março deste ano pela participação em estupro coletivo cometido contra uma mulher em uma boate na Itália em 2013, o ex-jogador Robinho segue tendo novos capítulos na Justiça em relação a sua sentença.
Foi lançado ao ar nesta quarta-feira (30) o novo documentário da plataforma de streaming Netflix, chamado ‘O Caso Robinho’, que abordará ao longo de quatro episódios diversos relatos exclusivos expostos pela vítima de estupro provocado pelo ex-atleta de futebol. A produção deixa explícito que o conteúdo pode ser sensível e perturbador para muitas pessoas, até mesmo por conter descrições e relatos de abuso sexual.
A mulher, que não teve seu rosto revelado na produção, foi identificada como Mercedes, e revelou que até os dias atuais não se sente mais a mesma pessoa do que era antes do crime ser cometido por Robinho junto a outros amigos naquela ocasião.
“Se eu fosse me descrever, me sentia como uma música brasileira. Cheia de ritmo, cheia de alegria, cheia de luz. Digo sempre que eu estava cheia de cores. Coisa que depois se apagou. Obviamente tiraram uma parte importante de mim”, revelou.
Robinho teve pedido de redução de pena negado pela Justiça
Meses após o início do seu cumprimento de pena, Robinho, juntamente a sua equipe de defesa, chegou a entrar oficialmente com um pedido de redução de pena para seu caso, alegando que o crime deveria ser classificado de forma diferente, o que poderia resultar na alteração da sentença.
De acordo com informações reveladas pelo portal UOL, a defesa do ex-jogador pediu para que o crime cometido fosse considerado como “comum” ao invés de “hediondo”, como havia sido classificado e julgado ao ter sua prisão decretada. Apesar disso, o pedido foi prontamente negado pelo juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, que ressaltou que o crime, por si só, já é tido como “hediondo”, não sendo alterado com a participação de mais pessoas.
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