Atual técnico do Inter, Mano Menezes poderia ter salvo o Cruzeiro da Série B

O ex-goleiro do Cruzeiro, Fábio, de 41 anos, atualmente no Fluminense, comentou sobre o rebaixamento do clube mineiro em entrevista ao Arena SBT. Em 2019 a Raposa sofreu sua primeira queda para a segunda divisão. Desde então, o clube nunca conseguiu seu retorno para a elite do futebol nacional.

Durante a conversa no programa, Fábio revelou o que acredita ter sido um dos principais problemas para o Cruzeiro em 2019, a chegada de Rogério Ceni para o cargo de treinador.

“Tenho certeza que o que prejudicou foi o relacionamento diário, a gestão de grupo, não só com os jogadores mais experientes, até com os mais jovens. Foi acontecendo no dia a dia nos jogos, algumas declarações, tanto do lado dos jogadores como depois do Rogério em algumas entrevistas. Isso aí foi prejudicando, desgastando nesse aspecto.”

Rogério chegou para o comando do elenco celeste após a saída de Mano Menezes, que abriu mão do cargo após eliminação para o Internacional na Copa do Brasil. Mano encerrou um projeto de quase 3 anos de duração, com mais de 212 partidas, onde conquistou o bi-campeonato da Copa do Brasil e dois campeonatos estaduais.

A experiência do atual treinador do Inter certamente poderia ter ajudado a Raposa, ao contrário do que fez Ceni, que permaneceu como treinador por menos de dois meses. O ídolo do São Paulo realizou apenas oito jogos como técnico do clube, foram 2 vitórias, dois empates e 4 derrotas.

Robinho Queria Mano Menezes

Uma das grandes estrelas do Cruzeiro no elenco bi-campeão da Copa do Brasil, o meia Robinho concedeu uma entrevista exclusiva para o GloboEsporte e comentou sobre o fatídico ano de 2019 na Raposa. Apesar dos títulos, Robinho também marcou sua passagem com o primeiro rebaixamento da história do clube celeste.

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O meia assim como Fábio, não gostou da troca de treinadores e revelou que queria a permanência de Mano Menezes como técnico da equipe.

“Uma das coisas principais foi a saída do Mano. Não tem jeito. Podem falar o que for, mas o Mano tinha o vestiário na mão. Ele controlava, ele mandava. Se ele falasse ‘o time que vai jogar é esse’, é esse que ia jogar e ninguém falava nada. Não tinha diretor dando entrevista, batendo na porta falando ‘vai trocar esse, vai trocar aquele'”

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