Atlético-MG terá receita milionária enquanto o Cruzeiro fica impedido de receber

Nos últimos anos, uma tendência tem se consolidado no cenário brasileiro: a comercialização dos naming rights dos estádios. Essa prática feita pelo Atlético-MG e outros times consiste em empresas adquirirem o direito de dar nome aos estádios em troca de uma quantia em dinheiro, visando obter visibilidade e fortalecer sua marca.

Nesse contexto, atualmente cinco estádios brasileiros já possuem acordos de naming rights, enquanto outros seis já foram renomeados. Um exemplo recente é o Athletico Paranaense, que entrou para a lista ao fechar um negócio de R$ 200 milhões, tornando-se o terceiro maior contrato entre os clubes brasileiros. 

Além disso, Atlético-MG, Corinthians e Palmeiras são outros times que também têm seus estádios batizados por empresas parceiras.

Estádios brasileiros adotam naming rights e redefinem identidades, Atlético-MG entra na lista

Além dos estádios com acordos de naming rights, o futebol brasileiro conta com outros seis estádios renomeados. Dentre eles, quatro pertencem a clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, enquanto um é fruto de uma Parceria Público Privada (PPP). 

Recentemente, a Arena da Baixada entrou para essa lista, fechando um acordo que marca o início dessa prática no início do século. 

Com esse novo contrato, o Athletico Paranaense passa a ter o terceiro maior contrato entre os times. No entanto, o Cruzeiro, por mandar seus jogos no Independência ou no Mineirão, ainda não conseguiu se beneficiar desse formato de negócio.

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No cenário dos estádios brasileiros com acordos de naming rights, a dupla Corinthians e Palmeiras se destaca como líder em termos de receita, com valores e períodos de contrato idênticos. 

Ambos os clubes têm aproveitado essa oportunidade para fortalecer suas finanças e aumentar a visibilidade de suas marcas. Além disso, o Atlético-MG está próximo de inaugurar sua nova casa, o que abrirá novas possibilidades para a comercialização dos naming rights e contribuirá para o crescimento econômico do clube. 

Vale ressaltar que, em contraste com a maioria dos casos, o governo da Bahia administra sua principal praça esportiva, demonstrando uma abordagem diferenciada em relação à gestão dos estádios no país.

Principais estádios de naming rights no Brasil

  • Corinthians: R$ 15 milhões por ano (Neo Química).
  • Palmeiras: R$ 15 milhões por ano (Allianz).
  • Athletico: R$ 13,3 milhões por ano (Ligga).
  • Atlético: R$ 6 milhões por ano (MRV).
  • Itaipava Arena-BA: R$ 5,1 milhões por ano.
  • Itaipava Arena-PE: R$ 5,1 milhões por ano.

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