Atleta suspeito de ter escravos pediu 100 mil dólares para vir jogar no Brasil
Alvo de times brasileiros na última janela de transferências, o goleiro costarriquenho Keylor Navas chegou a abrir conversas para defender o Grêmio, mas acabou firmando contrato recentemente com o Newell’s Old Boys, da Argentina. Na época, o veterano de 38 anos pediu 100 mil dólares (cerca de R$ 600 mil) por mês, livres de impostos, como luvas a serem pagos ao longo de um contrato de dois anos.
Apesar de ser considerado um dos grandes goleiros da geração do futebol mundial por tudo que conquistou no Real Madrid, Keylor Navas acumula algumas polêmicas fora dos campos. De acordo com o jornal espanhol Marca, a mais nova crise envolvendo o atleta é uma denúncia de um profissional que trabalhava para o costarriquenho na França sem ter contrato e direitos básicos.
“Estamos no limite do direito penal com atos que, da minha parte, podem ser considerados beirando a escravidão moderna”, afirmou a defesa do trabalhador, que acusa Keylor Navas de ter dito que “aqui não trabalhamos sob as leis francesas” e “sem um contrato francês, eu pago em dinheiro, trabalhamos de acordo com minhas regras”. Na época, o goleiro defendia o Paris Saint-Germain.
Supeito de ter escravos negociou com time do Brasil
Ainda segundo o jornal Marca, Keylos Navas respondeu a processos na Costa Rica e na Espanha relacionados a alguns negócios que não saíram como o planejado. Em um deles, inclusive, o goleiro foi condenado a pagar uma indenização de 150.000 dólares a compradores do sistema de eletroestimulação
Electro Body Center. Em meio às polêmicas, o atleta tenta seguir com a carreira no futebol argentino.
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