Após erro absurdo da arbitragem, Cruzeiro vai além e toma medida extrema com a CBF

A última partida do Cruzeiro, diante do Ituano, que terminou empatada em 1 a 1, ficou marcada, sobretudo, por um dos lances mais caricatos do futebol brasileiro. Ao final da primeira etapa, o atacante Edu recebeu o cruzamento de Matheus Bidu e colocou a bola no fundo das redes. Ainda em campo, o auxiliar de arbitragem acenou impedimento. Por ter sido gol, a jogada seria, obrigatoriamente, checada pelo VAR. Foi aí que tudo aconteceu. 

Ao traçar as linhas do impedimento, com a ajuda da tecnologia do vídeo, o árbitro responsável pelo VAR usou como parâmetro o jogador errado do Sport. O lance repercutiu ainda durante o intervalo de jogo, tanto que Edu voltou mais cedo para o segundo tempo para falar diretamente com o dono do apito da partida, tendo classificado o lance como “inadmissível”. 

Cruzeiro vai à CBF, mas o que pode acontecer?

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou o áudio do VAR no gol anulado do Cruzeiro. Além disso, a entidade afirmou que os árbitros assistentes do VAR e o gerente de qualidade irão passar por um processo de reciclagem, tendo em vista o erro crasso que foi cometido. 

Na linha traçada pelo VAR, a referência do Ituano foi o lateral esquerdo, Roberto. Entretanto, aparentemente, o defensor Lucas Dias, é quem era o último homem do Ituano e onde a referência deveria ser traçada.

O Cruzeiro já havia anunciado que iria à CBF em busca da disponibilização do áudio da partida. Contudo, de acordo com apuração do gE, a Raposa também vislumbra uma reunião entre um representante da SAF com Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem.

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Após o jogo, o CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, ainda no calor do momento, e com o gosto amargo do empate na garganta, comentou sobre o lance e usou a mesma palavra que Edu para descrever o acontecido: inadmissível. 

“Na verdade, para a gente é difícil acreditar que é só um erro técnico. Estamos acostumados com erros técnicos. Hoje ficou esquisito. Inadmissível o que aconteceu. A verdade é que estamos cansados. Já deu a conta. Vamos conversar na CBF para entender”, disse, à época.

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