Ao demitir Zé Ricardo, gestão evidenciou outra grande contradição no Cruzeiro
A diretoria do Cruzeiro falhou notavelmente nesta temporada. Seja na formação do elenco, na busca por reforços ou na escolhas de treinadores, a gestão da SAF celeste mostrou que o clube não está livre do amadorismo.
Para se ter uma ideia, Zé Ricardo chegou ao clube em setembro. O discurso adotado pela SAF, na figura de Pedro Martins, foi de que o nome do treinador foi escolhido após um longo processo de análise e que o treinador participaria da construção de projetos” futuros no time. Dois meses depois, Zé Ricardo foi demitido.
“Levantamos nomes para ver quem seria a liderança ideal para esse momento e também para levar o projeto do clube para uma próxima etapa. Ficamos extremamente contentes com a troca de ideias que tivemos com o Zé, principalmente quando apresentamos o objetivo que o Cruzeiro tem como organização”, disse o diretor, à época.
Zé Ricardo foi escolhido a dedo no Cruzeiro, uma pena que ‘podre’
Zé Ricardo assinou contrato até dezembro de 2024, justamente para ter a possibilidade de dar início a novos projetos no clube. No entanto, o Cruzeiro decidiu encerrar o vínculo com o treinador após dez partidas.
O Cruzeiro anunciou Paulo Autuori para assumir o cargo. Ele será o quarto treinador neste ano. Quinto, caso consideremos a partida interina de Fernando Seabra. Nota-se uma clara contradição com aquilo que foi pregado pela SAF.
O fato é que a temporada está perdida, o ano está perdido, mas o Brasileirão não se perdeu. O Cruzeiro entrará em campo na noite deste sábado (18), às 18h30, para encarar, fora de casa, o Fortaleza, em jogo atrasado da 30ª rodada. Se vencer, a equipe mineira deixa a zona de rebaixamento.
Este será o primeiro jogo de Paulo Autuori no comando do Cruzeiro. A expectativa é para que o novo treinador consiga dar uma injeção de ânimo em um elenco apático.
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