Adriano estava impedido no gol marcado pelo Cruzeiro?
O Cruzeiro reencontrou o caminho das vitórias no último domingo, quando superou, ainda que sem um grande futebol, a equipe do Novorizontino, por 2 a 1, em Belo Horizonte, no Mineirão. Esta foi a derradeira partida do clube em casa no primeiro turno da Série B.
Entretanto, o gol que abriu o placar para a Raposa, marcado por Adriano, aos 20 minutos da etapa inicial, gerou polêmica e revolta nos torcedores paulistas. Isso porque o volante celeste estaria impedido, se houvesse um toque de Leo Pais na bola.
Eis o lance: a bola rondava a defesa do Novorizontino, quando Edu alçou a redonda na área. A bola passou por Leo Pais e sobrou para Adriano, que, livre de marcação, balançou as redes. A comentarista Janette Arcanjo, da TV Globo, entendeu que o lance foi irregular. Já Márcio Rezende de Freitas, da Itatiaia, acredita que a arbitragem acertou.
O que dizem os comentarias?
A análise do VAR durou cerca de cinco minutos, até o árbitro da partida assinalar o gol. A equipe de arbitragem entendeu que não houve toque de Leonardo Pais na bola e, dessa forma, a posição de Adriano seria legal.
Entretanto, na imagem disponibilizada pela TV Globo, pode-se observar que o cabelo do uruguaio mexe quando a bola passa. A arbitragem de vídeo considerou que não houve toque. Leia o comentário de Márcio Rezende de Freitas.
“Gol legal. Tem dado muito problema agora no VAR, estão errando muito, agora estão pecando por excesso de zelo, mas o gol foi legal. O problema é se o jogador do Cruzeiro, o Leo Pais, toca na bola ou não”, iniciou.
“O cabelo dele mexe, mas não dá para cravar se ele toca ou não na bola. Se ele tocou na bola, é uma nova origem, um novo lance, aí é ilegal. Se ele não toca, o gol foi legal”, concluiu.
Para Janette Arcanjo, contudo, o lance foi ilegal, pois o jogador uruguaio teria tocado na bola e ali se iniciairia uma nova jogada. “O Edu cruza a bola, tem o toque do Leo Pais e a bola vai na sequência para o gol do Adriano. Para mim, houve o toque neste intervalo após o lançamento do Edu”, ponderou.
“O VAR analisou a posição inicial e tenho certeza que analisou este possível toque também. O VAR considerou que não houve, mas, para mim, há um resvalo sim, há um toque”, disse.