Edu não poupa palavras e solta o verbo contra a polícia em polêmica de Londrina x Cruzeiro

A última partida do Cruzeiro pela Série B do Brasileirão, diante do Londrina ficou marcada, dentro de campo, por uma virada com tons épicos do clube estrelado. A Raposa perdia o jogo até os 40 minutos do segundo tempo por 1 a 0, mas arrancou dois gols antes do apito final e conquistou a vitória. 

Entretanto, fora das quatro linhas, uma situação, no mínimo, indesejável manchou a história da partida. Em resumo, torcedores do Londrina, após a virada, tentaram invadir a cabine de imprensa destinada à Rádio Itatiaia, onde estavam apenas dois profissionais: o narrador Osvaldo Reis Pequetito e o operador Flávio Cândido.

Percebendo a situação delicada, alguns jogadores do Cruzeiro, quatro, ao todo, de imediato, correram em direção ao local da confusão. No entanto, ainda assim, tudo era bastante delicado, uma vez que haviam cerca de 50 torcedores do Londrinas, absortos na estupidez. 

O grupo do Cruzeiro então, que celebrava a vitória ainda em campo, se dirigiu ao portão de acesso à área das cabines. Nesse momento, a Polícia Militar já impedia a entrada de mais jogadores ao espaço das cabines. Um bate-boca generalizado ali se instaurou. 

A polícia usou força excessiva contra o Cruzeiro?

Deixo com vocês o relato do atacante Luvannor, colhido pelo jornalista Emerson Pancieri. “Policial foi covarde. Nós não queríamos entrar. Ele, nas costas, deu uma cacetada no jogador nosso. Sacanagem, covardia, é covardia. Tem necessidade!? Ganhamos o jogo. A polícia não pode fazer isso, cara. Eles têm que vir aqui para acalmar”, disse o atacante. 

Ao certo, pelas imagens divulgadas durante a transmissão, viu-se agentes da Polícia Militar jogarem spray de pimenta a torto e a direito, atingindo, inclusive, os próprios seguranças do Estádio do Café, onde o jogo foi realizado, tumultuando, assim, ainda mais a situação. 

O que aconteceu com Edu, do Cruzeiro?

O artilheiro celeste na temporada, Edu, foi acusado por policiais militares, como autor de agressão a um dos membros da corporação. Com isso, teve que prestar depoimento sobre os acontecimentos. As imagens, no entanto, não comprovam a agressão e ele foi liberado.

“Acabei de chegar em casa! Dentro de uma cela 40 minutos, tratado como vag…! Prestei depoimentos, usei os vídeos onde claramente eu não tento nenhum tipo de agressão!! +3 pro Cabuloso, eu Gostuuuuuum”, escreveu Edu em uma rede social. 

Os companheiros de Edu no Cruzeiro não perderam a chance de provocar o artilheiro. “Boa, meu mano, serviço comunitário, um aninho já tá de boa”, escreveu o zagueiro Lucas Oliveira. Daniel Júnior, por sua vez, disse que o atacante “foi de laranja”, ou, como dizem por aí, o boi das piranhas. 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.