Ruy Cabeção é mesmo advogado? Confirmado por ele!

O ex-jogador Ruy Cabeção, que teve passagem positiva pelo Cruzeiro, está aposentado dos gramados e vem tendo nova carreira fora do futebol. Após anos e títulos no futebol brasileiro, Ruy resolveu ingressar na Universidade e agora vem atuando na advocacia. Em entrevista ao portal ge, o ex-meia comentou do momento atual vivido.

Formado na base do América e com passagem pelo Cabuloso, o ex-jogador se aposentou em 2015, passou por problemas de saúde, mas deu a volta por cima e hoje advoga. Pelo Cruzeiro, o ex-jogador fez parte do elenco vencedor da tríplice coroa em 2003, comandado por Luxemburgo.

“No ano de 2020 eu perdi meu advogado, doutor Antônio Sérgio Figueiredo, que depois do meu pai era o cara que me acompanhava desde 1999. Então eu vi que eu não tinha mais a quem recorrer. O principal motivo para eu poder ter me tornado advogado é para eu mesmo poder cuidar das minhas coisas e poder eu mesmo tentar ajudar aquelas pessoas que mais necessitam, prestar um serviço tanto para jogadores de futebol, quanto para os técnicos e para os próprios intermediários”, disse Ruy ao ge.

Aposentado desde 2015, Ruy ingresso na faculdade de imediato e se formou em 2020. O ex-jogador foi aprovado na prova da OAB em 2022 e desde então está atuando na área. “Na área trabalhista voltada ao futebol, o único currículo que eu poderia colocar seria esse mesmo. É um currículo que poucos têm. Meu currículo são os títulos que conquistei, e o futebol te proporciona certas situações que muitas faculdades não vão te dar”, acrescentou.

Depois de se aposentar, Ruy recebeu sondagens para trabalhar no futebol, mas em conversas com os familiares preferiu ingressar na nova área.

“Eu tomei essa decisão (de ser advogado) seis meses depois de ter pendurado as chuteiras. Fiz primeiramente uma reunião lá em casa, com a minha família, porque havia recebido sondagens para ser dirigente de futebol, diretor de futebol, treinador de futebol. Mas fui voto vencido porque a vida de gerente de futebol é muito parecida com a do atleta. Então vi no direito uma possibilidade de poder cuidar de tudo aquilo que adquiri no percurso dessa carreira.”

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